Em alguns momentos é necessário analisar friamente a situação antes de criticar. Administrar sem dinheiro é heroísmo, agora, não saber alocar corretamente os valores que se tem em mãos, prejudicando fornecedores e a população, é caso de má gestão.
Notório é que os municípios vem sofrendo cada vez mais com obrigações, que em tempos de outrora, foram responsabilidade dos governos Estadual e Federal. Ou seja, para fazer com que a máquina continue funcionando, os municípios são obrigados a participar de alguma maneira para não prejudicar os serviços públicos.
Triste é ver a dependência para a realização de grandes feitos ficar à mercê de recursos, que costumam chegar só às vésperas das eleições. Nestas épocas, é possível ver médias e grandes obras aparecerem ou deslancharem a passos largos, como as recentes entregas de casas populares e recapes de ruas. Não precisa ir longe, Rafard e Capivari também compõem este processo.
A verdade é que quando a gente pensa que sabe de algo, descobre que há muita coisa rolando nos bastidores. Desperdício de dinheiro público, morosidade, contratações, alugueis, intervenções…
Nem tudo é o que parece e nem tudo parece o que é. O momento exige maior participação de todos para ajudar o país a entrar nos trilhos. E essa mudança deve começar de baixo, num processo contrário, onde as coisas ruins são trazidas por quem vem de cima.
Que tal começar ‘limpando’ a própria casa?