Quando a semana começa com surpresas, ela não poderia terminar de outra maneira. Na segunda-feira, 11, uma operação da Polícia Civil literalmente ‘atormentou’ a vida de pessoas envolvidas com atividades ilícitas em vários pontos da cidade de Rafard. Capivari também foi alvo, mas a maioria dos mandados aconteceu na ‘Cidade Coração’.
Depois da limpa, as ruas parecem até estar mais tranquilas. Resta saber até quando, já que o tráfico de drogas é uma atividade comparada a Hidra de Lerna, que na mitologia grega era um monstro com corpo de dragão e cabeça de serpente. Conta a lenda que as cabeças da Hidra podiam se regenerar, quando se cortava uma cabeça, cresciam duas no lugar.
Parabéns ao trabalho da Polícia Civil e torcemos para que não seja em vão. Chega de enxugar gelo, não é?
A surpresa boa para os que se inscreveram para concorrer a uma das 146 casas populares em Rafard é que a chance de ser sorteado é de 15%, ou seja, a cada 6 inscrições, 1 pessoa será sorteada. A CDHU validou 919 inscritos.
O anúncio de mais de R$ 1 milhão em recursos destinado à área da saúde rafardense também anima. Triste que tudo isso aconteça, sempre, às vésperas das eleições. Como diz o ditado, ‘antes tarde do que nunca’, mas fica a dica para os políticos, o povo não é burro e bobo. Pelo menos é o que se espera.
Aqui do lado, na vizinha Capivari, há quanto tempo os motoristas cobram melhorias na pavimentação asfáltica das ruas? Pois é, só agora, assim, num passe de mágica, surgem verbas milionárias para a realização dos serviços. Vai ser preciso muito mais que essa estratégia para conquistar o voto do eleitor, ‘amigos’.
Interessante também foi o debate entre os vereadores na Câmara de Capivari, referente o projeto que cria a função gratificada, que prevê 30% para servidores efetivos que acumularem três funções, exigidas pelo Tribunal de Contas. Nelson Rodrigues já dizia que “toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”. A discussão foi saudável e abre espaço para avaliar os dois lados. A matéria completa você confere nesta edição.
E para encerrar, não poderíamos esquecer do bagacinho da usina, ‘patrimônio histórico e cultural de Rafard’. Aqui, safra e estiagem são sinônimos de sujeira, doenças e inconvenientes. A pergunta que fica é: seria mais fácil mudar Rafard de lugar ou o local onde são depositados os bagaços gerados pela usina?
Espaço não falta…
