Arnaldo Divo Rodrigues de CamargoColunistas

Três conclusões sobre os outros

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

O que os outros pensam, falam e fazem é de foro íntimo deles, devemos vigiar nossos pensamentos, sabendo que eles nascem de nossos desejos e interesses. Quais são eles em nós: compreensão, amor, trabalho, aprimoramento etc.? É de nosso interior que brotam os pensamentos, nossas conversas e nossas ações. Jamais condenemos aqueles que fazem uso de substâncias tóxicas: como o álcool e o fumo, ou psicoativas: como a maconha, cocaína etc. Eles viveram…

Um sacerdote que nasceu em Portugal, veio para o Brasil e fundou São Paulo, o padre Manoel da Nóbrega. Depois de morto voltou através da psicografia de Chico Xavier, passou assinar Emmanuel e escreveu essas três conclusões, que constam do livro Tende bom ânimo, Editora Ideal:

“O QUE OS OUTROS PENSAM.

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Aquilo que os outros pensam é ideia deles.

Não podemos usufruir-lhes a cabeça para imprimir-lhes as interpretações de que são capazes diante da vida.

Um indígena e um físico contemplam a luz, mantendo conceitos absolutamente antagônicos entre si.

Acontece o mesmo na vida moral.

Precisamos nutrir o cérebro de pensamentos limpos, mas não está em nosso poder exigir que os semelhantes pensem como nós.

O QUE OS OUTROS FALAM.

A palavra dos amigos e adversários, dos conhecidos e desconhecidos é criação verbal que lhes pertence.

Expressam-se como podem e comentam as ocorrências do dia a dia, com os sentimentos dignos ou menos dignos de que são portadores.

Efetivamente, é dever nosso cultivar a conversação criteriosa; entretanto, não dispomos de meios para interferir na manifestação pessoal dos entes que nos cercam, por mais caros se nos façam.

O QUE OS OUTROS FAZEM

A atividade dos nossos irmãos é fruto de escolha e resolução que lhes cabe.

Sabemos que a Sabedoria Divina não nos criou para cópias uns dos outros, cada consciência é domínio à parte.

As criaturas que nos rodeiam decerto que agem com excelentes intenções, nessa ou naquela esfera de trabalho e, se ainda não conseguem compreender o mérito da sinceridade e do serviço ao próximo, isso é problema que lhes compete.

Fácil deduzir que não nos é lícito fugir da ação nobilitante, em benefício de nós mesmos, mas não nos cabe impor pareceres nas decisões alheias, que o próprio Criador deixa livres.

À vista disso, cooperamos com os outros e recebamos dos outros o auxílio de que carecemos, acatando a todos, mas sem perder tempo com o que possam pensar, falar e fazer.

Em suma, respeito para os outros e responsabilidade para nós.”

DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

Instituto São Camilo especializado em tratamento de dependência química de álcool e drogas. Conta com psicólogo, médico psiquiatra, terapeutas, psicanalista, programa 12 passos e naturopatia. Informações com Dante Volante: (19) 3491-6597 Whatsapp 99945-8029/98263-6658.

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

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Jornal O Semanário

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