Por: Paulo Roberto Mingorance
Quando existia a rua do Engenho em Rafard, um pouco abaixo da mesma, fundos, existia um salãozinho de festas que, era administrado pelo “Senhor Castelinho”, auxiliado pela sua irmã Dona Amabile Castelo e, também pelo marido da mesma, o qual não me lembro o nome.
Contratavam acordeonista para animar os bailes e festas juninas ali apresentados e, quando não era possível contratarem acordeonista, realizavam os bailes e as festas juninas ao som de um toca discos.
O “Senhor Castelinho” era bastante festeiro, sua irmã dona Amabile e o marido dela também.
Dona Amabile e seu marido decoravam o salãozinho.
Quando realizavam a festa junina brindavam todas as pessoas presentes com quentão e batatas doces.
Faziam até uma fogueira num descampadinho meio afastado do salãozinho.
O “Sr. Castelinho” trabalhava na Usina Rafard e, particularmente era poeta, fazia versos de improviso e, até declamava poemas no salãozinho em dias de festas e bailes.
O salãozinho era simples, pequeno, mas frequentado por boas pessoas e, o “Sr. Castelinho” e os seus auxiliares eram boas pessoas também, respeitosas e bem quistas em Rafard; justamente por isso que o salãozinho era considerado como um ambiente familiar e de respeito.
Isso é que fazia a diferença!