Volta por cima!
O Santos vive um delicado momento. Depois das seguidas glórias e conquistas estão vindo as derrotas e a necessária reformulação. O time santista sem Neymar e Ganso torna-se mediano, comum.
A atual diretoria do Peixe tem, evidentemente, os méritos por ter tornado o clube novamente vencedor, respeitado. Porém, a eliminação na Libertadores deste ano para o rival Corinthians parece ter abalado demais as estruturas da Vila Belmiro. O, antes falante, presidente Luis Álvaro Ribeiro está sumido, calado. Alan Kardec e Ibson foram liberados de uma maneira inexplicavelmente fácil. Borges e Elano não contaram com boa vontade em nenhum setor do clube. E não houve ainda reposição para essas perdas. Miralles e Dimba formam um ataque de time que luta contra o rebaixamento e não de quem quer ser campeão.
É na dificuldade que se vê o campeão, o vencedor. Chegou a hora de a diretoria do Santos mostrar a mesma garra utilizada na permanência de Neymar. É essa garra, o inconformismo com a derrota, com o medíocre que tornou o Peixe novamente campeão. O torcedor ficou mal acostumado.
Mengão
Não dá para entender como um clube como o Flamengo, que tem uma enorme e apaixonada torcida, vive eternamente em crise. Sai presidente, entra presidente, mas o caos parece não ter fim. As dívidas são impagáveis. Os grupos políticos internos jogam mais contra do que os próprios adversários que o time enfrenta dentro de campo.
Fica cada vez mais a certeza de que o título brasileiro de 2009 foi um acaso. Não é sempre que aparece um Adriano e um Petkovic para consertar os erros da diretoria.
Importados
Não me iludo com a vinda de jogadores renomados para o futebol brasileiro. Renomado não significa em alto nível. Seedorf, Furlan e até mesmo o zagueiro Juan vieram para o Brasil porque a economia por aqui vai bem. Sentindo que o mercado na Europa estava se fechando eles simplesmente optaram pelo futebol brasileiro porque não queriam se aventurar no mundo árabe, por exemplo. Que o torcedor não se iluda. Craques só voltam para cá quando estão em decadência.