CapivariMombucaRafardRegião

Satélite brasileiro entra na segunda fase de preparação para o lançamento

13/03/2017

Satélite brasileiro entra na segunda fase de preparação para o lançamento

Primeiro satélite geoestacionário do Brasil vai garantir a segurança das comunicações na área de defesa
Primeiro satélite brasileiro será lançado em março (Foto: Divulgação/Portal Brasil.gov)
Primeiro satélite brasileiro será lançado em março (Foto: Divulgação/Portal Brasil.gov)

A segunda fase de lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) teve início neste mês. Agora, o primeiro satélite brasileiro deve entrar em órbita no dia 21 de março.
“O procedimento ficou a cargo da Arianespace. Está correndo tudo bem”, afirma o gerente de Engenharia e Operações de Satélites da Telebras, Sebastião Nascimento, que acompanha as atividades no centro de Kouru, na Guiana.
Nos próximos dias, o SGDC passará pela fase final de preparação para o lançamento ao espaço. O equipamento será acoplado ao veículo lançador Ariane VA 236, junto a um equipamento sul-coreano que será levado no mesmo módulo.
O primeiro satélite geoestacionário do Brasil terá uso civil e militar. O equipamento deve ampliar a oferta de banda larga em todo o território nacional, principalmente em regiões remotas do País, e garantir a segurança das comunicações na área de defesa.
O SGDC vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka, que representa 70%, será usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras.

Parceria
O Satélite Geoestacionário é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa e conta com investimentos no valor de R$ 2,1 bilhões. O processo de construção e lançamento do SGDC também envolve engenheiros e especialistas da Telebras e da Agência Espacial Brasileira (AEB), além da empresa Visiona.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele será operado por dois centros de controle, em Brasília e no Rio de Janeiro. Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).

Publicidade

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo