16/12/2016
Transição
EDITORIAL | O ano quase se finda e com ele, se renovam as esperanças de um 2017 mais profícuo e menos dolorido. Os pensamentos se voltam em avaliar o que foi feito de errado e planejar a maneira correta de se fazer no próximo ano.
Pouco ouvimos falar em transição de governos municipais. Tudo bem que, em Capivari, o prefeito Rodrigo Proença foi reeleito e em Mombuca, ainda não se sabe quem assume a Prefeitura, mas aqui na Cidade Coração, ou não foi feita ou não houve interesse em divulgar os encontros de transição.
Nos municípios onde prefeitos eleitos vão assumir a administração no 1º dia do ano de 2017, alguns problemas podem surgir logo no início da nova gestão. Especialmente na continuidade de serviços essenciais, provocados pelo término ou falta de contrato com empresas que prestam alguns serviços, como coleta de lixo, transporte de pacientes, informática, fornecimento de combustível e medicamentos, entre outros de necessidade contínua. Contratempos que podem ser evitados se tanto o antigo como o novo prefeito não forem omissos nessas questões.
O término de um ciclo, no caso o mandato eletivo, em regra, encerra uma forma de gestão e dá início a um novo plano de governo, com novas estratégias, prioridades, conceitos, anseios populacionais, etc. Todavia, não se trata de um mero ‘virar de páginas’. Há situações, especialmente as que envolvem a continuidade do serviço público, que não comportam interrupção abrupta, sob pena de comprometer o interesse público.
E é para evitar problemas desse tipo que se recomenda a equipe de transição formada pelo prefeito que vai assumir a administração municipal, solicitar ao atual prefeito uma relação de todos os contratos em andamento, para verificar a situação de cada um deles.
Pois bem, com transição ou não, o novo prefeito de Rafard, Ilson Donizete Maia, mais conhecido como Uil, parece estar ansioso e confiante para administrar a cidade nos próximos anos.
Com a equipe quase fechada, Uil Maia e seu vice, Carlos Roberto Bueno (Carlão da Aribela), foram diplomados na noite de quinta-feira, 15. O ato de posse deve acontecer no dia 1º de janeiro, onde também será apresentada a equipe de trabalho.
O novo governo municipal terá pela frente difíceis tarefas, como a reestruturação da Saúde e reabertura da Unidade Básica de Saúde 24 horas, o imbróglio plano de saúde dos funcionários públicos municipais, que onera cada dia mais os cofres públicos, os investimentos no esporte e cultura, a construção da estação de tratamento de esgoto, a liberação da piscina do Centro Esportivo Reinaldo Fontolan, a coleta de lixo e entulhos e, outros tantos anseios da população rafardense.
Difícil, mas não impossível, desde que se trabalhe com pessoas capacitadas, dispostas a dedicar incansavelmente o seu conhecimento na resolução de conflitos e na busca de recursos.
Boa sorte!
