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Nove itens de supermercado para não comprar sem ver o preço

04/11/2016

Nove itens de supermercado para não comprar sem ver o preço

Único jeito de se proteger do aumento é ficando de olho nos valores dos produtos; feijão sofreu aumento de mais de 149%
Feijão foi um dos alimentos que mais subiu (Foto: Reprodução/Internet)
Feijão foi um dos alimentos que mais subiu (Foto: Reprodução/Internet)

Não é novidade para ninguém que as compras de supermercado estão pesando mais no orçamento das famílias. Com os preços em um patamar bastante elevado, não é incomum que uma compra de itens básicos acabe levando R$ 100 da carteira. O único jeito de se proteger desse aumento é ficando de olho nos preços.
Para ajudar a economizar, o portal Finanças Femininas separou os produtos que lideram o ranking de alta dos preços nos últimos doze meses, segundo o IPCA, do IBGE. Confira as dicas para gastar menos nas compras do mês.

Feijão
Encabeçando a lista dos produtos que ficaram mais caros no último ano estão os feijões. O feijão-carioca teve alta de 149,68%, feijão-mulatinho de 134,66%, feijão-preto 87% e feijão-macassar (fradinho) 72,73%. Apesar de ser um dos alimentos preferidos dos brasileiros, é possível substituir o feijão por outros grãos, como a lentilha e a soja, por exemplo.

Açúcar
Apesar de doces, eles podem amargar o orçamento e assustar os desavisados: o açúcar refinado subiu 55,42% nos últimos doze meses e o açúcar cristal, 54,21%. Pesquisar os preços em diversos mercados é fundamental para fazer boas compras. Uma forma de fazer isso é utilizando aplicativos que comparam valores e reúnem promoções. Esta também pode ser uma boa hora para reduzir o seu consumo de açúcar.

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Leite e derivados
Quem também merece muita atenção na hora das compras é o leite e os seus derivados. O leite longa vida subiu 38,71% em um ano e o leite em pó, 27,19%. Já a manteiga teve alta de 69,49%, o leite condensado de 53% e o creme de leite de 35%. Além de reduzir o consumo de laticínios, uma boa dica para economizar é usar uma lista de supermercado para não comprar mais produtos do que precisa. O Finanças Femininas tem esta ferramenta que pode ajudá-la.

Hortifruti
Entre os produtos de hortifruti que tiveram aumentos relevantes, podemos citar a tangerina, com elevação de 53,19%, mamão (47,37%), limão (45,84%), alho (43,49%), maçã (28,34%), mandioquinha (24,81%), laranja-pera (22,98%) e banana-prata (22,94%). Para proteger o seu orçamento é preciso dar prioridade às frutas, legumes e verduras da estação, além de ficar de olho nos preços que caíram: a cebola ficou 48,45% mais barata, o abacate caiu 25,91%, maracujá teve queda de 13,89% e a cenoura ficou 11,15% mais barata.

Chocolate
O mais queridinho entre os doces também ficou mais caro: a barra de chocolate e os bombons ficaram 23,42% mais caros em um ano. Para encontrar bons preços, é preciso desapegar do mercado onde sempre faz suas compras e criar o hábito de pesquisar os valores oferecidos por vários.

Café
Para tristeza de quem acorda cedo, o café moído subiu 21,73% e o solúvel aumentou 20,52%. Para economizar, é possível substituir o café por outras bebidas: o chá, por exemplo, teve seu preço reduzido em 4,83% nos últimos 12 meses.

Produtos de limpeza
Entre os produtos de limpeza, o desinfetante teve aumento de 17,79% e o amaciante de 16,2%. Essa é uma boa hora para variar as marcas dos produtos que usa e também dar uma chance àquelas dos próprios supermercados, que podem ter preços mais atrativos.

Produtos de higiene pessoal
Também ficou mais difícil cuidar da higiene pessoal no País: os produtos para higiene bucal subiram 17,21%, desodorante aumentou 16,2% e o sabonete ficou 14,08% mais caro. Se quiser gastar menos, pode aproveitar os supermercados atacadistas e comprar produtos não-perecíveis em maior quantidade.
Com informações do portal Finanças Femininas, o maior site para falar de dinheiro só com mulheres.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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