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Candidato mais votado em Mombuca é impugnado, e eleição fica indefinida

07/10/2016

Candidato mais votado em Mombuca é impugnado, e eleição fica indefinida

Primeiro colocado, Marcos Poletti (PSD) teve seus votos cancelados e caso não consiga reverter impugnação, cidade poderá ter novas eleições
Marcão Poletti e Luizão Possobom aguardam decisão da Justiça sobre o futuro prefeito de Mombuca (Foto: Divulgação/Campanha)
Marcão Poletti e Luizão Possobom aguardam decisão da Justiça sobre o futuro prefeito de Mombuca (Foto: Divulgação/Campanha)

MOMBUCA | Apesar da eleição municipal em Mombuca ser apenas em um turno, a população terá que esperar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o resultado das eleições na cidade. O candidato mais votado, Marcos Poletti (PSD), teve sua candidatura indeferida e os votos recebidos por ele foram anulados.
Maria Ruth Bellanga de Oliveira (PR) recebeu 1.286 votos, e Maria Aparecida de Souza Garcia Brabo (PSC), a Cida, ficou com 7,48% dos votos válidos (104 votos). Já o candidato Marcos Poletti, recebeu a maioria dos votos, 1.381, mas sua votação aparece zerada na divulgação do Tribunal.
Com impedimento de Poletti, a segunda colocada, a prefeita Maria Ruth Bellanga de Oliveira (PR), foi considerada reeleita. No entanto, uma nova decisão da Justiça pode alterar o resultado em Mombuca, já que o código eleitoral prevê realização de novas eleições nesse tipo de situação.
Poletti, que foi prefeito da cidade de 2009 a 2012, teve suas contas rejeitadas pelos vereadores no último ano do seu mandato e por isso teve sua candidatura impugnada. No entanto, a Justiça pode decidir que os votos recebidos por ele são válidos e o ex-prefeito pode voltar a comandar o Executivo da cidade, ou, se a candidatura de Poletti for indeferida em definitivo, uma nova eleição pode ser realizada.
“Foi uma eleição difícil, mas chegamos com o resultado das urnas. Eu agradeço a cada voto da população de Mombuca. Agora vamos aguardar o resultado da sentença que vai ser julgada em Capivari. Eu acredito que vamos vencer mais esta etapa e vamos ser absolvidos. O resultado das urnas já mostrou isso. Muito obrigado aos mombucanos pela nova oportunidade como prefeito”, declarou Poletti, que disse não ter o mandato na mão por um ato político. Já o procurador municipal, Davilson Roggieri, diz que não há manobra política no indeferimento da candidatura do ex-prefeito. “Ele entrou com o processo para tentar anular a decisão, mas o juiz de Capivari acabou não dando provimento ao apelo dele”, explica.
A decisão da Justiça Eleitoral sobre Mombuca deve sair até 19 dezembro. Além de Mombuca, o TSE terá que julgar mais de 70 recursos de candidatos a prefeito que tiveram o registro indeferido. Com as mudanças no código eleitoral, aprovadas em 2015, no meio jurídico há dúvida sobre a interpretação dos juízes sobre a legislação. O texto aprovado prevê a realização de nova eleição quando o candidato que recebeu mais votos perder o registro em definitivo. Mas advogados especialistas em direito eleitoral não sabem dizer como o TSE vai agir diante da nova regra. Em recentes declarações à imprensa, o presidente do TSE, Gilmar Mender tem evitado opinar sobre o tema e apenas promete agilidade nas decisões.

Legislativo
Mombuca foi uma das cidades da região que sofreu menor renovação nas cadeiras do Legislativo. Sete dos nove vereadores da atual Legislatura foram reeleitos para o quadriênio 2017-2020.
Das nove cadeiras disponíveis, sete vereadores mantiveram seus lugares. Formiguinha (PSDB) foi reeleito com maior pontuação, foram 230 votos. Neto (PR), Walter Moraes (PTB), Profº Luiz Claudio (SD), Beto Baiano (PP), Palitinho (PV) e Fátima Motorista (PPS) também garantiram suas cadeiras. Já Maurinho (PSB) e Coco (SD) formam a renovação na Câmara de Mombuca.

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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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