Um trecho da Estrada Arlindo Batagin (MBC-030), em Mombuca, tem causado preocupação aos motoristas e moradores do local.
Há vários anos, diversos acidentes acontecem na via que liga o município a Capivari. Desrespeito dos motoristas, falta de sinalização e obras não terminadas ao longo da estrada são apontadas como os causadores do problema. No primeiro sábado do mês de julho, duas pessoas morreram em uma batida envolvendo um carro e uma moto.
“Faz tempo que muitos acidentes acontecem nessa estrada. Vários deles com vítimas fatais, como foi o caso ocorrido no sábado em que um casal morreu em uma batida”, disse o assistente administrativo Edenilson José Bianchi, de 26 anos. O jovem relatou o que, para ele, são os motivos para tantas batidas. “A estrada é muito movimentada e não há nenhuma fiscalização para que os motoristas diminuam a velocidade. Muitos sobem e descem em alta velocidade, outros não respeitam a obrigatoriedade das rotatórias. É um trecho sem visão, muito perigoso”, comentou Bianchi.
Ainda de acordo com o jovem, que mora em frente a uma das rotatórias existentes na via, que dá acesso à Rodovia do Açúcar (SP-308) e fica entre o Centro e o bairro Vila Nova, o movimento aumentou mais após a instalação do pedágio na Rodovia do Açúcar. “Caminhões e carros entram nessa estrada para desviar do pedágio e não ter que pagar a taxa.”
Em nota, a Prefeitura de Mombuca, por meio da assessoria de imprensa, explicou que para garantir mais segurança, construiu duas rotatórias no local: uma na entrada da cidade, no sentido Rio das Pedras/Mombuca, e outra na entrada do bairro Vila Nova. “Estas obras são recentes e já representam resultados muitos positivos com relação à segurança”, informou.
A Prefeitura informou ainda que, nos últimos seis meses, foram feitas mais de cinco lombadas em pontos diferentes desta mesma estrada. Segundo o Executivo, o número de acidentes reduziu e a segurança do local aumentou. “É importante lembrar que, há seis anos, esta estrada foi totalmente recuperada com novo asfalto, pois anteriormente ela era cheia de buracos.”
