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Prática de modalidade olímpica pode render bolsa no exterior

O bom desempenho esportivo, em uma das 28 modalidades olímpicas requeridas por universidades americanas, pode garantir ao estudante brasileiro qualificação para obter uma bolsa de estudos no exterior. A habilidade na prática do futebol, atletismo, tênis, golfe, basquete, vôlei ou a natação, entre outros esportes, é o principal requisito para quem quer investir na vontade de estudar fora. Ter entre 16 e 20 anos e algum conhecimento na língua inglesa completam o perfil alvo das instituições de ensino estrangeiras, que aplicam notas de corte por meio de exames como TOEFL (exame de proficiência em inglês composto de testes de múltipla escolha em conversação, compreensão de textos, compreensão oral e duas redações) e SAT (exame exigido por universidades americanas para admissão a programas de graduação, composto de dois exames: raciocínio matemático e verbal e, provas especificas em diferentes matérias).
O interesse das universidades americanas pelo estudante-atleta, segundo Armando Guevara, do Collegiate Sports of America (CSA), se dá pelo fato de que nos Estados Unidos, diferentemente do que rege a legislação brasileira, as universidades são proibidas de realizar qualquer transação financeira com equipes profissionais. Este impedimento favorece a promoção do esporte amador, por meio das ligas universitárias espalhadas por todo país, que dão visibilidade às instituições. “Pela oferta de bolsas de estudo, a universidade investe no estudante-atleta e na captação de talentos, para reforçar seu marketing esportivo, fidelizar alunos e ex-alunos, vender produtos licenciados e conseguir retorno de imagem junto à comunidade local”, afirma Guevara.
O CSA dará ao candidato aprovado toda orientação e apoio para conseguir uma bolsa de estudo, com 65% a 100% de gratuidade na mensalidade, além de hospedagem e alimentação. O primeiro try-out brasileiro está marcado para o segundo semestre deste ano, em São Paulo, e será aberto a estudantes de todo o País.
Guevara afirma que a busca por universidades pode ser regionalizada, de acordo com o interesse do candidato. “Estudantes provenientes de países de clima quente, por exemplo, tem preferência por estados como Flórida e Califórnia. Nesses casos, o CSA divulga o perfil do jovem atleta apenas para universidades que preencham suas preferências”. Guevara ressalta também que quanto melhor o nível esportivo ou acadêmico do estudante, mais chances ele tem de obter auxílio financeiro para cursar universidades de maior prestígio.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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