Geral

Marcel

O sonho pode virar realidade
O clima na última quarta-feira era de Copa do Mundo. Eu nunca havia visto uma decisão envolvendo um clube mobilizar tanta gente: para torcer a favor e para torcer contra. Na mesma intensidade. A conquista da Taça Libertadores pelo Corinthians foi histórica. Emocionante. Merecida.
No futebol, assim como na vida, nada é por acaso. Uma vitória, um título, um troféu não acontecem por sorte ou coincidência. É necessário planejamento, trabalho e competência. E o Coringão aliou tudo isso para pela primeira vez em sua história conquistar a América.
O trabalho começou a ser desenvolvido ainda em 2007, com a queda para a segunda divisão. Por mais triste que tenha sido, esse rebaixamento foi importantíssimo para a mudança de curso corintiano. Ali se desenvolveu um padrão de trabalho e até mesmo uma maneira de jogo que persiste até os dias atuais. Mano Menezes e Andrés Sanchez iniciaram o projeto que teve Tite e Mário Gobbi dando sequencia.
O time corintiano não é o melhor do mundo. Longe disso. Mas cada jogador entra em campo sabendo exatamente o que tem que fazer. As estrelas deram lugar a atletas operários, que jogam pela equipe. Todos os que hoje são titulares foram um dia reservas. Com Tite, ninguém joga com o nome. Joga quem estiver melhor.
Como não admirar a estrela de Cássio, a paciência de Chicão, a raça de Leandro Castán, a determinação de Ralf, a simplicidade de Paulinho, a categoria de Danilo, o oportunismo de Emerson Sheik e até mesmo a sobriedade de Romarinho?
Um campeão não se faz da noite para o dia e o Corinthians provou que trabalhando direito, errando o menos possível não existe mística que faça um torneio não ser conquistado. Resta agora evitar um desmanche. A conquista do mundo nunca esteve tão próximo!

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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