Opinião

A transição

17/07/2015

A transição

Artigo | Por Denizart Fonseca
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Damos o nome de transição à mudança de estado, situação ou de condição de vida, justamente o que esta, comprovadamente acontecendo com o planeta Terra e seus habitantes, através das manifestações positivas e negativas dos elementos que os compõe.

O minúsculo planeta – comparável a um grão de areia na imensidão do universo infinito – e, em conseqüência das agressões humanas sofridas pelas: excessivas retiradas de petróleo e gás, perfurações para construções de metrôs nas cidades ou túneis nas rodovias, derrubadas de matas, poluição da terra, mar e ar, com irresponsável desperdício do precioso H2O – sem o qual não há vida -, reage violentamente por meio de  erupções vulcânicas, tremores, maremotos e enchentes invadindo e destruindo tudo por onde passa, tempestades com raios fulminantes, tornados e vendavais arrasando cidades inteiras…

Logicamente, todos os efeitos tem suas causas e o que for plantado será inexoravelmente colhido, como nos ensina sobre o uso do livre arbítrio, infelizmente ignorado por muita gente. O ser humano – com raríssimas exceções – movido pela ganância, avareza, vaidade, orgulho e complexo de superioridade, por deixar de meditar e analisar sua condição de usuário e jamais proprietário sequer da própria vida, e que nada levará ao passar pela transição (morte), dos bens materiais que usa, avidamente preocupa-se em amealhar riquezas, na maioria das vezes em prejuízo dos seus semelhantes (como exemplo, temos o que vem há anos ocorrendo com os cofres públicos brasileiros), mas que certamente mais cedo ou mais tarde terão que prestar contas, recebendo na devida ocasião o merecido castigo.

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As provas das iniquidades despudoradamente praticadas pelos humanos e são presenciadas diariamente em qualquer lugar em que formos levam-nos a imaginar até onde chegarão dentro de pouco tempo, uma vez que o desrespeito a tudo e a todos predomina, podendo ser lidos e vistos nos mais variados veículos de comunicação.

Em nosso modesto modo de ver, após analisarmos a calamitosa fase que estamos passando a causa é a falta de respeito, moral, equilíbrio mental, e educação e em especial, pelo nosso afastamento das Leis de Deus, ignorando de que a vida continua após a transição desta para a vida espiritual, onde permaneceremos até o oportuno momento de retornarmos para; neste planeta de regeneração, seguirmos na caminhada evolutiva burilando a “pedra bruta” que ainda somos.
“Amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso semelhante como a vós mesmos” nos ensinou o amado Mestre Jesus de Nazaré ao aqui passar há mais de dois mil anos.

Pessoas há que: bem educadas, possuidoras de bons princípios, boa formação moral, cívica e religiosa que: uma vez recebidas dos seus pais, prosseguem na pratica do amor fraterno, na caridade, na solidariedade e companheirismo, colaborando, e para nossa salvação, como nós, humildemente participando para que o bem vença o mal e seja alcançada a tão desejada Paz para neste agitado mundo em que vivemos.
Assim procedendo estaremos cumprindo o dever de cristãos, entendendo e pondo em prática os sábios ensinamentos e magníficos exemplos doados por nosso Irmão Maior.  Que assim seja.

Cidadania

Contrariando o acima citado há pessoas que; não tendo recebido uma boa educação, sentem-se felizes em fazer o oposto, insistindo também em desobedecer às leis da Terra e do Céu, o que, temos diariamente e com pesar comprovado.

Exemplos: pessoas que passeando com seus cães de estimação, permitem que façam nas calçadas, suas necessidades fisiológicas; continuando a desperdiçar água, como assistimos dias atrás, após a chuva, uma pessoa ”lavando a calçada”, levando-nos a pensar estar acometida de problema mental; as velocidades exageradas dos veículos motorizados (inclusive ônibus) nas ruas da cidade demonstrando a falta de policiamento no trânsito bem como, junto às placas de estacionamento. A falta de limpeza e coletas do lixão nas ruas e calçadas, demonstram o menosprezo da fiscalização quanto ao cumprimento de sua obrigação. Mesmo que não agrade aos infratores continuaremos “martelando” na tentativa de desperta-los.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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