26/06/2015
UTI – Unidade de Tratamento Intensivo
Artigo | Por Denizart Fonseca
Nem todas as pessoas conhecem ou entendem o significado da sigla que intitula este artigo, razão pela qual, além de colocá-la por extenso informamos tratar-se do tratamento intensivo (feito com intensidade, constante, ininterrupto), indicando que o paciente internado em hospital, devido ao seu precário estado de saúde física e algumas vezes também mental, dele necessita. Ao invés de ocupar leito em apartamento ou quarto, com direito a acompanhante, fica em espaço isolado, com acesso apenas a médicos e enfermeiros usando traje especial, para o acompanhamento do tratamento. Há também uma “janela de vidro” para que os visitantes possam ver o doente.
Esse local – como não podia deixar de ser – está equipado com todos os especializados aparelhos da informática, destinados a indicar em telas: o grau da temperatura, pulsação e principalmente o batimento cardíaco e a pressão arterial do internado, orientando os assistentes que tudo fazem para salvar-lhe a vida.
Após essa modesta e rápida dissertação e guardadas as devidas proporções, estamos comparando o (nem por todos que aqui vivem) amado País com um paciente que: atropelado por uma carreta em uma movimentada rodovia e após resgatado por bombeiros, de helicóptero transportado para um famoso hospital onde; recebido por uma enorme equipe de cirurgiões especialistas em acidentados daquela proporção, foi imediatamente internado na UTI.
Por ser nacional e internacionalmente figura muito importante, destacando-se como dono de várias indústrias, empresas importadoras e exportadoras e especialmente na exploração de petróleo, sua imagem apareceu em todos os meios de comunicação com os mais variados tipos de comentários sobre o acidente sofrido, sendo polêmica a identidade do responsável pelo deplorável estado, entre a vida e a morte em que se encontrava.
Como foi dito, sua fortuna era incalculável – o que gerava e se agravava dia a dia, espírito de ganância em seus “honestos, leais e fiéis assessores”, selecionados e cuidadosamente escolhidos para cargos de relevância, no entanto tudo fazendo para; das mais variadas e vergonhosas maneiras roubá-lo.
Na base da propina – muito em moda atualmente – os larápios “molhando as mãos” dos atendentes, estão conseguindo manter o paciente na UTI, entubado, com a aparelhagem toda ligada e assistência medico hospitalar diuturna, tentando a todos os seus verdadeiros amigos enganar, dando a impressão de que fato desejam salva-lo. Enquanto isso os ladrões continuam a solta arquitetando novas tramas para evitar que sejam identificados e presos como em alguns raros casos. Até quando o nosso Brasil permanecerá na UTI, infelizmente não sabemos…
“Para um bom entendedor, meia palavra basta” e “Para quem sabe ler, um pingo é letra”.
Cidadania
A pouca vergonha continua, demonstrando que o “pior cego é o que não quer enxergar”, como a falta de limpeza nas ruas onde os elementos mal educados, talvez como em suas casas, sujam as calçadas e ruas nelas atirando garrafas, copos, papéis, plásticos, etc., etc., embora haja lugares apropriados para esse fim.
Os usuários de veículos motorizados, inclusive bicicletas, continuam desobedecendo as Leis e Regulamentos do Trânsito, fazendo ultrapassagens em lugares proibidos como o ocorrido dias atrás, quando um desses motoqueiros, incompetentes e atrevidos nos ultrapassou sobre a ponte quando vínhamos de Capivari pela Pio XII. Por essas e outras, de quando em quando, elementos desse tipo, são encontrados caídos nas estradas cobertos com jornal e o que é pior, pondo em risco a vida de pessoas que bem educadas cumprem as determinações vigentes no trânsito nas cidades e rodovias.