05/06/2015
Alunos do Instituto Federal de Capivari participam de fórum internacional em Recife
Trabalho apresentado por professor do curso técnico em Química foi destaque no evento
CAPIVARI – Doze alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) representaram o Campus Capivari no III Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, realizado entre os dias 25 e 29 de maio, no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), em Recife (PE). Os estudantes tiveram seus trabalhos selecionados e puderam apresentá-los durante o evento.
Segundo a Coordenadoria de Extensão do Campus Capivari, o fórum faz parte de um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação, e reúne instituições, entidades e associações de todo o planeta. Sua programação envolve desde conferências, palestras e debates até apresentações culturais, mostras tecnológicas, oficinas e feiras temáticas.
Apresentaram projetos os alunos Daniela de Lima Santos, Héllen Cristine Florentino Cruz, Giovani dos Santos, Nicolas de Araújo Caris, Amanda Miwa Ogasawara Hamada, Carlos Daniel Miotto, Lucas Evangelista de Barros, Anna Júlia Sturaro, Gabriela de Souza da Silva, Pedro Henrique de Almeida, Gyovanna Regina Reis Lemos e Thalia Carla Campos.
Ao todo, a comitiva enviada pelo Instituto Federal contou com 300 pessoas, incluindo servidores. Entre os trabalhos que se destacaram durante o fórum internacional está a Atividade Autogestionada “Quando a Química e a Arte andam de mãos dadas”, do professor do curso técnico em Química André Luis Della Volpe, do Campus Capivari.
Volpe teve a ideia de motivar seus alunos nos estudos de reações químicas, mostrando que técnicas de laboratório fazem surgir pigmentos de cor intensa, tradicionalmente usados nas artes plásticas. Misturando esses produtos com óleo de linhaça, os estudantes conseguiram tinta adequada para a confecção de quadros e produziram suas próprias telas, com base nas obras de Tarsila do Amaral.
A proposta interdisciplinar também foi ancorada por palestras de professores de Arte e História, que explicaram o contexto do movimento modernista no Brasil, o qual despontou a partir da década de 1920. Além da popularidade entre os alunos, o projeto chama a atenção academicamente. Isso porque, de acordo com Volpi, o trabalho já foi aceito em outros dois congressos de abrangência nacional.
“O retorno dos alunos foi maravilhoso. Muitos me disseram que nunca imaginaram essa relação entre Arte e Química, e nunca imaginaram que pudessem pintar”, relata o professor. Para a Coordenadoria, participar de eventos como esse proporciona aos alunos desenvolverem seus potenciais, e serve como “inspiração para que outros alunos procurem desenvolver trabalhos nas áreas citadas”.
