Opinião

“Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste…”

17/04/2015

“Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste…”

Artigo por Denizart Fonseca
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

“Relendo papeis antigos velhas cartas dos amigos, o teu retrato encontrei…” Assim começa uma antiga valsa que ao ler, nos trouxe à memória os tempos de criança quando no Grupo Escolar decorávamos belas poesias, dentre elas, a que iniciava com a frase do título, nos exaltando a amar orgulhosamente esta bendita Terra, pois jamais veríamos Pais como este.
Encontramos este caderno de poesias, com as folhas amarelecidas pelo tempo e as letras manuscritas a lápis e um tanto inseguras dos colegas, meninas e meninos de nossa classe no ano 1934, sob excelente orientação pedagógica do competente e saudoso Prof. Jordão Marins Peixoto.

Muitos dos nossos colegas e amigos de infância já não se encontram fisicamente entre nós, partiram antes, mas as suas imagens indelevelmente marcadas, conosco permanecem e cujas memórias reverenciamos em nossas orações, rogando á Deus que em Sua Infinita Bondade continue a abençoá-los aumentando-lhes a Luz que já possuem.

Acreditamos que muitas pessoas sentem como nós, a falta da presença física dos entes amados que; cumprida a missão, completado o seu tempo de permanência neste Plano de Regeneração, retornaram à vida espiritual e embora nós não os vejamos, eles nos vêem e ouvem e alguns mais esclarecidos, reconhecendo haverem desencarnado (morrido) tentam se comunicar conosco para confirmar que a morte não é o fim, mas apenas uma transição do visível para o invisível. A jornada evolutiva prossegue, com as reencarnações tantas e quantas vezes sejam necessárias para a purificação espiritual. Apenas as pessoas que possuem as mediunidades: vidência e auditiva podem ver e ouvir espíritos. Há vasta literatura explicando com detalhes esse assunto.

O atribulado planeta Terra encontra-se em lutas fratricidas pela falta de conhecimento dos ensinamentos e exemplos nele deixados por Jesus, tendo por base o amor fraterno, a sobrevivência da alma e que desta vida onde estamos para nos purificar, não sendo donos nem da nossa vida, nada levaremos para o plano invisível ao partirmos, a não ser as boas ações, a caridade, solidariedade e o amor que houvermos oferecido aos nossos semelhantes, sem esperar recompensa.

A humanidade passa por uma fase de desatinos pelo afastamento dos ensinamentos divinos, dedicando–se apenas à ganância, vaidade, orgulho e desamor, por ignorar que a vida continuará e de acordo com o Livre Arbítrio (consta do Evangelho), “O plantio é livre, mas tudo quanto plantarmos iremos colher”.

Muitos julgam erradamente que Deus pune os faltosos e pecadores quando na verdade os castigos e penas que pedimos para sofrer, são resgates dos males que praticamos, nesta ou em vidas passadas e assim, “colhendo o que plantamos”.

Vamos ao menos tentar, seguindo os ensinamentos do Divino Mestre: amando ao nosso próximo como á nós mesmos e jamais a eles desejar e fazer o que não quisermos que desejem e nos façam, bem como- “Amai-vos uns aos outros como vos amei”, e certamente nos ama e amará hoje e sempre.

Cidadania

Embora algumas ruas estejam sendo re-asfaltadas, há muitas no Centro da cidade necessitando desse trabalho. Até quando os safados e de mau-caráter continuarão, com a maior cara de pau, ocupando indevidamente os estacionamentos destinados a idosos e portadores de deficiência física em frente à Lotérica? Talvez quando a Guarda Municipal cumprindo a sua obrigação mantenha ali um elemento para fazer cumprir a Lei, indicando aos atrevidos que por ventura ali estejam, placas e desenhos explicativos.

Se os moradores deste Município não cumprirem as determinações e não colaborarem com a sua – embora deficiente – administração, o lixão continuará a ser visto nas calçadas em fins de semana ou em dias proibidos, manchando a imagem de cidade limpa que deverá ter. Também a desperdício de água continua até que um dia, quando acabar, as madames que acham que podem jogá-la fora, porque pagam, com moedinhas irão encher o copo para lhes matar a sede…

A Lei da Compensação (nem tudo está perdido) está presente na aprovação do Selo Comemorativo ao Cinquentenário da Emancipação de Rafard, um belíssimo trabalho artístico criado e elaborado pelo Wanderley Alves, técnico de som e digno funcionário público, a quem, por mais esse dom estar fazendo parte da história desta cidade, parabenizamos.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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