Opinião

Rafard – 1932 a 2015

06/04/2015

Rafard – 1932 a 2015

Artigo por Denizart Fonseca
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Em nossas horas de meditação, revendo os anos felizes de nossa infância aqui vividos, recordando – como na letra da música de Ataulfo Alves “Meus tempos de criança – os nomes das (os) colegas e alunos de classe e de carteira no então Grupo Escolar, monologando me pergunto: “onde estão, onde andarão” e respondo:- “não sei não, não sei não…” minha infância querida que pra tão longe foi e jamais voltará.

Os dias passaram, os meses e os anos em que eu era um milionário de felicidade, mas perdi os meus milhões e hoje, solitário vivo da saudade, pois tristezas e cruéis decepções e desenganos vieram em meu peito morar.

A mudança ao nos referirmos à nossa pessoa, se deve ao amadurecimento espiritual, com o reconhecimento da mudança do EU para Nós – pois somos espírito e matéria.

Em nossa “mãe adotiva”, pequena Villa Raffard, comparada a uma grande família, com noventa por cento dos habitantes, composto por imigrantes italianos, em harmonia, respeito e paz, vivíamos felizes mesmo sem notarmos, o oposto da vida atual, no agora pelo progresso transformado em Município de Rafard.

Desde a nossa infância – embora por força das circunstâncias, daqui afastados por algum tempo – temos acompanhado a sua evolução em alguns sentidos, mas, para nossa tristeza o oposto em outros, principalmente na vida social e nas áreas de laser, além da perda da presença física de muitos parentes e amigos, uns por mudança para outras cidades, outros por falecimento, nos deixando boas recordações e muita saudade.

Assistimos e participamos da luta em prol à Emancipação Político-Administrativa do vilarejo que; julgando-se possuidor de condições para administrar sua própria vida, tendo à frente o cidadão Genaro Vigorito, líder cognominado “Marechal da Vitória” que ao lado da sua dedicada esposa Benedita Aprilanti Vigorito, bravamente lutou até o glorioso final, vem tentando prová-lo.

Com boa vontade tentando, pois nas comemorações aos Cinquenta Anos da libertação da Cidade, os organizadores não foram muito felizes na programação da Homenagem Máxima, levada a efeito, na Sessão Solene da Câmara Municipal, em local previamente adaptado, onde; além das medalhas outorgadas e discursos elogiando pessoas julgadas merecedoras, assistimos como “parte artística?”, com a infausta, em todos os sentidos, encenação de ocorrência havida em rua desta cidade, durante a campanha pró Emancipação. Em nossa opinião, quem autorizou o pronunciamento e que pronunciou o título da malfadada encenação – que também infelizmente em demonstração de total ignorância sobre o ridículo do comentário, riram achando-o engraçado – desrespeitando as autoridades presentes, em especial os atuais prefeito e vice-prefeito da vizinha Capivari, sujando a solenidade e pomposa homenagem a tão importante data. Uma cena vergonhosa que esperamos jamais se repita. Quem deseja fazer ou pronunciar algo, mas não tem capacidade, deve ter a humildade de pedir auxílio à quem sabe e dele ouvindo sempre, as orientações e bons conselhos para não causar vexames como este.

Cidadania

Os maus elementos infestam a hoje Cinquentenária Rafard, uns desrespeitando as placas proibindo estacionamento – como ocorrido dias atrás, quando um moleque estacionou em frente à lotérica em lugar reservado a Idoso e Cadeirante, nos impedindo de fazê-lo. Ao liberar e ser advertido, mostrou uma autorização, ignorando que somente poderia usa-la conduzindo um deficiente físico, incidente que não teria acontecido se ali houvesse um elemento da Guarda Municipal.

Além da dengue que deixa os Postos de saúde e Hospitais lotados, a epidemia está sendo encontrada nos roubos e furtos de carros e até vasos e placas de metal no Cemitério, como deve constar em BO na Delegacia de Polícia. Para evitar futuras investidas desses canalhas, é aconselhável a designação de um Vigilante Noturno, devidamente capacitado e equipado para proteger os jazigos.

Outro detalhe para o bom visual desta cidade: A população deve colaborar com a administração, em obediência aos dias determinados para colocar na via pública, o “lixo pesado”, evitando a péssima imagem que vem aqui, sendo observada nos fins de semana. Como no caso da economia da água, sugerimos seja criada uma Lei, punindo os infratores com multa pesadas, após advertências verbais dos fiscais. Como exemplo: na manhã da carreata expondo os novos veículos adquiridos pela Prefeitura, enquanto rojões espocavam em sinal de festa e gratidão, em várias ruas contendo o malfadado Lixão, davam a impressão de abandono e falta de competente administração. Por hoje é só, mas prosseguiremos dentro do nosso alcance, colaborando para o progresso desta apelidada “Cidade Coração”.

 

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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