06/04/2015
Editorial: O verdadeiro sentido da Semana Santa
Nos últimos dias, o comércio de produtos direcionados à Semana Santa lotou, e as vendas, mesmo com queda esperada, movimentaram o mercado. Os preços de ovos de Páscoa, peixe, bacalhau, fubá e outras iguarias, como sempre, aumentaram.
Seria normal, comum de acontecer, se não estivéssemos falando de uma das datas mais especiais para os cristãos. A Sexta-feira Santa é guardada para reflexões sobre a morte de Jesus Cristo. Ele foi preso e torturado na quinta-feira e depois morreu, pregado em uma cruz, na sexta-feira. Isso todo mundo sabe desde criança, o que muitos esquecem é que a sexta-feira não é dia de festa.
Infelizmente, para muitos, é o dia da peixada, da bacalhoada, e em nome do sangue de Cristo, de beber vinho, muito vinho. Mas, se é comemoração, seria comemoração pela morte daquele que morreu na cruz para salvar a humanidade? É aí que nasce outra reflexão, a reflexão sobre a reflexão. A Sexta-feira Santa não seria o dia de refletir sobre o verdadeiro sentido da morte do menino Deus? Então, agora é de refletir a atitude das pessoas que a festejam.
Em contrapartida, vem depois a Páscoa, e aí é para se comemorar, fazer festa, vibrar com a ressurreição do Filho de Deus. A festa é alegria e pode ser reunião em família, entre amigos, pode ser oração, música. Com ou sem churrasco, bacalhau, ovos de chocolate ou bebidas, o importante é festejar o domingo, dia em que se livrou dos seus pecados pelo sacrifício de Jesus.
Vivendo o agora, continuemos na fé, na esperança e no amor, crentes de que dias melhores estão por vir.
Feliz Páscoa!
