Editorial

Viver ou sobreviver?

13/02/2015

EDITORIAL

Viver ou sobreviver?

Foto: Reprodução/Internet
Foto: Reprodução/Internet

É triste dizer que o povo brasileiro vive hoje dias de extrema descrença e desconfiança. Decifrar tamanha falsidade apenas no olhar das pessoas já se tornou tarefa constante no dia a dia. É tanta hipocrisia e falsidade. E talvez o pior de tudo, a falta de amor.
A distância de Deus, de suas crenças e religiões, faz com que o ser humano se afaste cada vez mais da verdade. Enganando a todos e a si mesmo sem pudor. No entanto, quem diz a verdade nem sempre vive cercado de amigos, mas em oposição, viver de mentiras só faz bem para o inimigo.
Difícil entender, mas a sobrevivência a qualquer custo tem falado mais alto que o ‘viver’.
Afinal, no que e em quem acreditar?
A todo o momento o ser humano tem demonstrado o quão antiético, sujo e mentiroso pode ser, fazendo o mundo acreditar que o buraco pode estar ainda mais fundo.
Viver ou dar a vida a outro ser tornou-se sinônimo de custo, e a primeira coisa que as pessoas se perguntam é: quanto isso vai me custar? Mais além, tornou- -se também motivo de escolha entre ‘vida’ e um bem de consumo, um carro, uma viagem, ou até mesmo um cachorro.
Em meio a tantas dúvidas e questionamentos, o brasileiro continua – por obrigatoriedade – a alimentar a corrupção, não apenas no sentido literal, onde pagamos cada vez mais impostos, mas na omissão em unir forças para mudar. Afinal, viver aqui custa três vezes mais.
Que Deus nos dê todo dia um coração mais puro, mãos mais limpas, humildade e retidão. E vamos à paz e à justiça em boa consciência, sobre a transparência de sua graça e perdão, e que a nossa vida ilumine a escuridão do mundo, seja o sal da terra, seja exemplo para seguir.
Já que pelas mãos dos homens a morosidade toma conta, oremos para que a fé em Deus se transforme sempre em boas obras!
E que venha o Carnaval, consciente e não inconsequente. Que seja sinônimo da busca pelo enriquecimento cultural e manutenção das tradições, e não um convite para a promiscuidade e o consumo inconsciente de álcool e drogas. E, é claro, que a vida seja preservada, para voltar a reinar em um país que só começa a ‘funcionar’ de verdade, no terceiro mês de cada novo ano.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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