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Com arbitragem polêmica, Capivariano é derrotado em estreia na elite estadual

06/02/2015

Com arbitragem polêmica, Capivariano é derrotado em estreia na elite estadual

Gol marcado por Rodolfo e que empataria o jogo foi anulado; Na quarta-feira, 4, o Leão também foi derrotado pelo Tricolor e segue em último lugar no grupo 4 
Francis lamenta erro na finalização em partida contra o Red Bull (Foto: Luciano Claudino/Código19)
Francis lamenta erro na finalização em partida contra o Red Bull (Foto: Luciano Claudino/Código 19)

Colaboração | Caique Braga e Nando Almeida

CAPIVARI – No último sábado, 31, o Capivariano Futebol Clube estreou na divisão de elite do futebol paulista, perdendo por 1 a 0 para outro estreante da divisão, o Red Bull Brasil, na Arena Capivari, em partida válida pela primeira rodada do Campeonato Paulista 2015.

O técnico Ivan Baitello definiu o Capivariano no 4-4-2 com: Douglas, Régis, Fernando Lombardi, Marllon, Airton, Éverton Dias (Rodolfo, aos 29’2ºT), Wigor, Aílton, Antônio Flávio (Felipe Nunes, aos 14’2ºT), Romão (Willen, aos 21’2ºT) e Franci.

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Já o treinador mais jovem da competição Maurício Barbieri levou a campo no 4-4-2 o Reb Bull Brasil com: Juninho; Jonas, Willian Magrão (Anderson Marques, aos 17’2ºT), Fabiano Eller e Romário; Andrade, Jocinei e Gustavo Scarpa; Raul, Marcelo (Wilson Júnior, aos 12’2ºT) e Isac (Edmilson, aos 5’2ºT).

Dentro de campo, o Toro Loko (como é conhecido o Red Bull) era superior ao Leão em nível técnico e mostrava volume maior de jogo, enquanto o Capivariano se mostrava um time mais raçudo.

A primeira jogada ofensiva do Capivariano veio aos sete minutos com Franci em jogada rápida quando ganhou de Fabiano Eller e arriscou o gol, mas a bola saiu direto pela linha de fundo. Entretanto, o Red Bull foi mais eficiente e, na primeira chegada, aos 11 minutos, foi ao gol com Isac, após assistência na medida de Jocinei.

A partir do gol, o RB Brasil teve controle maior de jogo e, aos 18 minutos, por pouco não ampliou o placar. Gustavo Scarpa recebeu passe dentro da área, cortou o goleiro e, quase sem ângulo, arriscou chute ao gol, mas a bola cruzou a linha e passou, tirando tinta da trave.

Nervosa, a equipe do Capivariano tentava ligar contra ataques rápidos, mas errava muitos passes próximos à grande área. Aos 39 minutos, Romão chegou pela esquerda girando, batendo ao gol e balançando a rede, porém, pelo lado de fora.

No segundo tempo, o jogo começou novamente com domínio dos visitantes e a defesa leonina precisou trabalhar. O Capivariano só acordou a partir das mudanças de Ivan Baitello e, principalmente, com a entrada de Felipe Nunes, aos 14, que entrou ousado na partida fazendo bons dribles e dando belos passes, além de entrar no jogo já cabeceando a bola para o gol. Porém, a bola foi fraca e facilitou para o goleiro adversário. A partir daí, o Leão teve outro espírito de jogo e se lançou bem mais ao ataque, forçando o técnico Maurício Barbieri a recuar seu time.

Juninho, goleiro do Red Bull, teve então que trabalhar mais, porém as finalizações dos atletas do Capivariano não lhe renderam muito trabalho. Aos 31 minutos, com chance clara de gol, Felipe Nunes deu grande passe para Rodolfo que ficou livre na direita para finalizar, no entanto, bateu mal e a bola saiu pela linha de fundo, tocando na rede pelo lado de fora.

Aos 35 minutos, Fabiano Eller recuou a bola para o goleiro Juninho, que errou no chute. A bola sobrou para Rodolfo, que girou e marcou o gol que seria de empate do Capivariano. O bandeirinha havia marcado mão do zagueiro Fabiano Eller antes de recuar para o goleiro, porém, o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo não viu, seguiu o jogo e havia apontado o gol.

Após muita conversa arbitrária e discussão entre os atletas e a arbitragem, o gol foi anulado e a falta, marcada. Apesar disso, pela TV torcedores viram que o gol foi legítimo, pois o zagueiro Fabiano Eller tocou sem intenção na bola e, na sequência do lance, em falha do goleiro, Rodolfo marcou para o Capivariano. Tudo ocorreu de maneira legal, segundo as regras.

Prejudicado, o Capivariano seguiu tentando e, aos 41 minutos, Felipe Nunes recebeu dentro da área na esquerda e bateu forte, a bola explodiu no travessão e foi para fora. Não teve jeito: o Capivariano, ainda que prejudicado pela arbitragem, não conseguiu evitar a derrota em casa, na estreia na primeira divisão do estado. A equipe terminou a rodada como terceiro colocado do grupo 4, empatado com o XV de Piracicaba. Santos e Bragantino foram os únicos a vencerem nesse grupo.

Alexandre Pato fez sua melhor partida com a camisa do São Paulo (Foto: Reprodução/Jornal Lance)
Alexandre Pato fez sua melhor partida com a camisa do São Paulo (Foto: Reprodução/Jornal Lance)

Primeiro clássico

Na noite de quarta-feira, 4, o Capivariano foi até o Pacaembu enfrentar o São Paulo pela segunda rodada do Campeonato Paulista 2015, onde terminou derrotado pelo placar de 4 a 2. O jogo não foi realizado na casa do adversário porque o gramado do Morumbi está em reforma.

O técnico Ivan Baitello definiu o Capivariano no 4-4-2 com: Douglas, Régis Souza, Fernando Lombardi, Marllon e Hélio; Everton Dias, Wigor, Antônio Flávio (Wilian Favoni, aos 13’/2ºT) e Aílton; Willen (Rodolfo, aos 12’/2ºT) e Francis (Felipe Nunes, aos 29’/2ºT).
Já o experiente treinador Muricy Ramalho, também no 4-4-2 escalou o São Paulo com: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi (Edson Silva, aos 37’/2ºT), Lucão e Reinaldo; Denilson, Maicon, Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso; Alexandre Pato (Luis Fabiano, aos 31’/2ºT) e Alan Kardec (Cafu, aos 31’/2ºT).

Com um time indiscutivelmente superior, o São Paulo tomou a iniciativa do jogo desde o começo e teve sete chances claras de gol só no primeiro tempo. Apesar da inferioridade, o Capivariano não apelou para faltas ou jogo sujo e permaneceu os 90 minutos sem nenhum atleta receber cartão.

Logo aos seis minutos, Alexandre Pato invadiu a área, fintou o goleiro Douglas, mas bateu para fora. Aos 15, em bom cruzamento de Bruno para a área, Maicon subiu de cabeça, a bola tocou na trave, voltou raspando a linha do gol e saiu pela linha de fundo.

Aos 19 minutos, Alan Kardec mandou para a área e Michel Bastos pegou uma bomba de primeira. A bola passou perto, mas foi para fora do gol. Aos 21, mais um bom lance para o Tricolor, quando Maicon tabelou com Ganso e mandou uma bomba fora da área, forçando o goleiro Douglas mostrar serviço, fazendo uma grande defesa.

O Capivariano tentava, mas não conseguia concluir bem os contra ataques e errava nos toques de bola próximos à grande área de ataque. A melhor oportunidade só veio num escanteio aos 27 minutos, quando a zaga do São Paulo não conseguiu rebater o perigo e Rogério Ceni saiu socando a bola, antes que Fernando Lombardi pudesse finalizar.

Com certo domínio e tranquilidade, a equipe do Morumbi continuou atacando e finalizando. O gol só veio aos 34 minutos, em tabela com Maicon, Michel Bastos dentro da grande área entregou no meio para Pato inaugurar o placar do Pacaembu. Gol que abriu caminho para o segundo do jogo, cinco minutos depois, quando Ganso lançou Maicon dentro da área, que enfiou no meio para Alexandre Pato marcar novamente e ampliar o placar para os donos da casa.

No segundo tempo, o Capivariano voltou melhor e criou a primeira boa oportunidade aos oito minutos, onde Franci arriscou chute forte de longe e a bola passou triscando a trave de Rogério. Mas a resposta da equipe do São Paulo veio logo em seguida, aos nove minutos, resposta mortal. Foi quando a estrela do jogo, Pato, recebeu a bola de Reinaldo, ficou livre na direita dentro da área e apenas rolou no meio para Alan Kardec concluir o gol e fazer 3 a 0 para o São Paulo.

Aos 15 minutos, Paulo Henrique Ganso saiu livre na cara do gol e encobriu o goleiro Douglas, golaço que não valeu, pois a posição irregular já havia sido marcada. Vendo que o Leão não conseguia finalizar de perto, Willian Favoni, aos 21 minutos, acreditou e marcou um golaço, chutando de longe e acertando o ângulo de Rogério Ceni, que só ficou observando e nada pode fazer.

A alegria dos torcedores capivarianos presentes no estádio não durou muito e, já na sequência, aos 22 minutos, Pato recebeu a bola de Ganso, deixou Marllon para trás e, na saída de Douglas, mandou no canto direito, marcando seu terceiro gol no jogo e o quarto do São Paulo na partida.

Poucos imaginavam, mas o Capivariano ainda conseguiu chegar ao segundo gol aos 25 minutos. Fora da grande área, Rodolfo levou a bola para o meio e encontrou Everton Dias, que pegou forte e acertou lindo chute cruzado no canto esquerdo.

A partir do segundo gol, o Leão da Sorocabana conseguiu ter mais controle defensivo e impedir que levasse mais gols, contudo não conseguiu mais ligar grandes oportunidades e teve dificuldades no contra-ataque.

Agora, o Capivariano soma duas derrotas e já é o lanterna do grupo 4. Tentando se reabilitar, o Leão agora enfrenta o São Bernardo fora de casa neste sábado, 7, às 17h, no Estádio Primeiro de Maio, em São Bernardo do Campo.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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