Opinião

E a vida continuará…

16/01/2015

E a vida continuará…

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Denizart Fonseca

Por não termos opção estando neste planeta chamado Terra como os demais habitantes deste município, prosseguiremos em verdadeiro ritual, acordando (cedo ou tarde dependendo da hora que nos recolhermos para dormir), faremos a higiene matutina incluindo boa ducha fria em razão ao violento verão que estamos enfrentando, para iniciarmos as costumeiras atividades do dia a dia.

Após o café da manhã e leitura dos jornais e o almoço, saímos para executar algum trabalho ou simplesmente espairecer trocando ideias com conhecidos e alguns remanescentes amigos.

Com a chegada da noite, antes do que, tomamos uma nova ducha fria, após o lanche ou o jantar, se não houver outro, assistimos aos programas nas TVs, infelizmente com pouquíssimas notícias agradáveis, ou aos documentários para depois já sonolentos, nos recolhermos para o devido e merecido repouso.

Acreditamos que para muitas pessoas, idosas como nós, residindo em pequeno município do interior, seja hoje essa rotina e recordem com saudade o que ocorria ao contrário há muitos anos atrás, quando não havendo nem rádio nem televisão, apenas a projeção de filmes mudos, em branco e preto, de quando em quando a chegada de um “circo de cavalinhos”, parque de diversões além de esporádicas apresentações interpretadas por dedicados atores amadores do Grêmio Teatral local.

Á noite, as famílias acomodadas em cadeiras colocadas nas calçadas em frente das suas residências, aproveitando a aragem fresca que soprava, se distraiam em comentários entre si ou com alguns amigos que por ventura passassem. Havia sempre algum assunto a ser participado, que durava o mais tardar até as nove horas, pois no dia seguinte seria reiniciada a faina de cada um.

Quando mudou a vida de lá para cá, com a chegada das rádios transmissoras e aparelhos receptores a válvulas, cinema falando, com filmes coloridos e depois em terceira dimensão bem como os primeiros canais de televisão que; a exemplo do rádio, tiveram inicio com telas pequenas, em preto e branco além das constantes interrupções nas projeções por falhas técnicas.

Atualmente na “era da informática”, além dos “telões” coloridas etc., etc., é comum vermos pessoas dos mais diversos padrões de vida, com tabletes, pequenos ou grandes e de várias marcas (estes ocupando o lugar dos celulares e até dos computadores), transitando pelas ruas vendo e ouvindo as pessoas para quem ligaram ou de quem estão contatando.

É por essas facilidades e outros “processos”, que estamos assistindo a inversão de valores, incluindo a mudança do errado de antigamente ser hoje considerado certo, bem como normais as roubalheiras dos cofres públicos, sem que os ladrões sejam exemplarmente punidos, o que incentiva aos demais, levando-nos a lembrar as palavras do sábio Ruy Barbosa: -“De tanto ver o poder a… etc., etc., o homem sente vergonha em ser honesto”!

Mas apesar de tudo o que tem acontecido esta acontecendo e acontecerá, a vida continuará mesmo após nossa morte física, uma vez que o espírito sendo imortal, eterno, retornará à este planeta de regeneração, tantas vezes quantas necessárias para evoluir e se purificar.

Cidadania

O nefasto rebaixamento das calçadas continua causando dificuldades de ser transposto até para os não deficientes. Até quando? Estamos em nome do povo cansado de esperar, apelando para que o erro seja com urgência e competência reparado pela Prefeitura, o que não será favor, mas dever e obrigação.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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