Opinião

Desrespeitos

04/07/2014

Desrespeitos

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

Artigo | Por Denizart Fonseca

Na avançada idade em que nos encontramos, jamais assistimos desrespeito a tudo e a todos como atualmente, a começar pela nossa Bandeira Nacional, Símbolo Sagrado e retrato da amada Pátria em que nascemos, vivemos e onde pretendemos morrer e ser sepultados.

Por havermos sido bem orientados por uma boa formação de família, através de palavras e exemplos dos nossos pais durante a infância, posteriormente nos bancos escolares atentos às lições dentre as quais a benéfica Educação Moral e Cívica, recebidas de competentes professores (as) nos habituando a pensar e agir o oposto do que hoje constatamos assustados, censuramos e repudiamos.

A degradação moral se alastra em todos os setores, especialmente no político onde elementos venais levados pela ganância, mudam de Partido como trocam de camisa, não honrando o nome de batismo e a palavra empenhada deixa de cumprir promessas juramentadas.

Apropriam-se de bens da Nação, amealhando fortunas investindo parte, na aquisição de luxuosas mansões e até em palácios, na certeza de que não serão punidos nem obrigados a devolver a comprovada apropriação indevida de bens alheios, entendido também como roubo.

Em tempos passados – que infelizmente jamais voltarão – a começar na família onde o pai era a viga-mestra, trabalhando para o sustento e manutenção da casa bem como, com exemplar conduta ensinando os filhos a respeitar para serem respeitados, obedecendo as Leis e os Regulamentos vigentes no País e as autoridades constituídas enquanto a mãe colaborando, dedicava-se no setor doméstico, carinhosamente cuidando dos filhos.

Os conhecidos, amigos, vizinhos e familiares mantinham constantes contatos para em palestras sadias, trocarem ideias sobre mútuos e múltiplos interesses. Havia união, marcada pela prática da caridade e do amor fraterno e cristão entre as pessoas.

Nas ruas, demonstrando boa educação de berço, todos se cumprimentavam mesmo não tendo sido apresentados, com os homens tirando o chapéu em sinal de respeito às pessoas e diante da Bandeira Nacional, quando paravam e momentaneamente se descobriam.

Atualmente, assistimos decepcionados – guardadas as devidas exceções – as famílias se desagregando, com seus membros rapidamente se comunicando através da internet mostrando a imagem acompanhando a troca de informações verbais, além de outros meios que a informática oferece, contribuindo para as pessoas, cada vez mais, fisicamente se afastarem.

Pouquíssimas pessoas, mesmo muitas que frequentam reuniões religiosas, aprenderam que “estando de passagem pela vida terrena” não são proprietárias de nada! Tudo está emprestado para ser usado enquanto aqui estiverem, NADA levando ao falecer, razões pelas quais, todos os que se dizem cristãos devem: aprender, conhecer e por em prática os sábios ensinamentos e a exemplar conduta, aqui deixados para o bem e salvação da Humanidade.

Gratificados nos sentiremos caso uma pessoa, apenas uma, ao ler este modesto comentário, se disponha ao integrar com pensamento firme e cheio de Amor Fraterno, aplique o básico ensinamento de Jesus “amai a Deus sobre todas as coisas e ao vosso semelhante como a vós mesmos”, colaborando assim para que haja Paz neste controvertido, perverso e atribulando mundo em que vivemos.
Que assim seja.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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