Chocolate é bom, isso ninguém pode negar. Em época de Páscoa é também motivo de perdição para alguns que se revelam dependentes, os famosos “chocólatras”.
Deixando o forte tom apelativo ao consumo de lado, a sociedade carece refletir a mensagem espiritual e religiosa, aludindo ao momento a ser comemorado. Tal qual no Natal, há a obrigatoriedade de presentear, ser feliz, comemorar. Mas não pode, ou não deve ser só isto. Há muitos que dizem que é possível ser feliz sem presentes – não que não seja bom – que há vida fora da festividade, da algazarra, dos acessórios supérfluos. O que realmente é importante?
A data remete ao exercício de um autoexame e renovação de bons propósitos, boas intenções, boas ações. Foram quarenta dias de preparação para expurgar os erros. É para isto que serve a quaresma, preparação e reflexão.
Sempre é tempo de pedir perdão e também de perdoar, de revolver a terra, tirar o pasto que atrapalha o broto e regar a semente de um novo amanhã. De desejar um mundo menos violento, sem falsas promessas e falsos moralismos, mas abundante de amor, de paz, de oportunidades, de ética, de solidariedade e de trabalho. E que seja verdadeiramente em prol de quem necessita e não para alimentar vaidades escondidas e outras nem tanto.
O compromisso é de manter fidelidade à palavra empenhada, de melhorar a si mesmo, de educar as crianças, de promover o bem na família, nas instituições frequentadas e na comunidade em que vive.
O amanhã é nossa responsabilidade. Que os ensinamentos Dele, estejam sempre vivos no coração de todos.
Se Ele morreu por nós, o que esperar para viver por Ele?
Feliz Páscoa!