Editorial

Editorial: “Burrocracia” brasileira

Qual o preço que se paga pela burocracia e a dificuldade que a administração pública enfrenta quando o assunto é adquirir um bem ou serviço?

A cada dia que passa as leis que deveriam estabelecer normas para garantir o princípio da igualdade, a seleção de propostas mais vantajosas para a administração e que promovam o desenvolvimento, tem surtido efeito contrário. Os maiores prejudicados são empresas e prestadores de serviços residentes no próprio município, que recolhem seus impostos na cidade e geram empregos e renda à população.

Ganham aqueles que têm o menor preço, mas nem sempre o melhor produto ou serviço a ser prestado. Como diz o velho ditado “compra-se gato por lebre”, minando e desestimulando os empreendedores, comerciantes e profissionais da própria cidade.

Resultado, o poder público se vê de mãos atadas, descontente e com problemas de execução ou entrega de bons produtos, restrito e a mercê de implorar ao fornecedor que cumpra com o combinado.

Não é de hoje, que a “burrocracia” do país tem mais atrapalhado do que ajudado os brasileiros, mais ainda, os pequenos comerciantes e profissionais prestadores de serviços. O que confirma o ditado de que “Santo de casa não faz milagre”.

Que autonomia é essa?

O que dizer de um país em que já houve até um Ministério da Desburocratização, no final dos anos 70 ao início da década de 80.

Faltam iniciativas para diminuir os problemas causados pelo excesso de procedimentos legais e pela morosidade dos órgãos públicos. Faltam também ações para incentivar e garantir a sobrevivência de todos, do pequeno ao grande, do pobre ao rico.

“Pode isso Arnaldo?”

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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