Depois de um mês de janeiro conturbado e recheado de notícias nada estimulantes, a história “capifardense” foi contemplada nesta primeira semana de fevereiro, com o início das obras de reforma e restauração da Capela São João Batista de Itapeva, ou simplesmente Capelinha de Itapeva, como todos gostam carinhosamente de chamá-la.
Pois bem, Mahatma Gandhi já dizia que “a alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita”. Podemos considerar essa, uma pequena vitória, travada por poucos, porém, de coração e amor enormes pela sua história.
Não vamos aqui parabenizar ou acariciar o ego da empresa proprietária das terras onde está localizada a capelinha, que só tomou providências no local, após a atitude de pessoas que conseguiram sensibilizar o Ministério Público da importância de resgatar este patrimônio histórico, e por que não dizer, marco das cidades coirmãs de Rafard e Capivari.
Que esta sensibilidade se alastre também, para com a situação dos moradores que residem, não se sabe por mais quanto tempo, acerca da capela. Com as notificações de desocupação em mãos, só lhes restam orar e pedir a todos os santos que intercedam por eles a Deus, em busca de uma solução saudável. Quiçá, manter residência na fazenda, para que ela e a história não sejam destruídas para dar lugar a mais uma lavoura de cana na cidade.
Em tempo, aproveitando o tema que tanto nos atormenta e prejudica, voltemos a falar da ganância, tanto de empresas como pessoas, que de nada contribuíram para o desenvolvimento da cidade. Sem nada de bom a oferecer e sedentos em poder sugar o máximo possível do próximo, os “forasteiros” continuam a assombrar alguns políticos e autoridades municipais. Com o jogo sujo do “toma lá, dá cá”, pensam, veja bem, só pensam que são detentoras de “superpoderes” ou da tão almejada credibilidade.
Duas coisas que estão interligadas, mas que dependem de mais uma palavrinha para se conquistar… a humildade. Virtude essa que não se compra e nem se rouba, mas se conquista. Esta conquista exige outras virtudes, tais quais: respeito, solidariedade, compaixão, doação e paixão para com o próximo e também para aquilo que se busca.
Infelizmente, tais virtudes estão em falta no estoque de velhos turrões demagogos, hipócritas e antiéticos, estimulados em prejudicar o seu próximo a qualquer custo.
A eles, nosso total desprezo e compaixão. Aos que a eles temem, só resta dizer que “a vida é maravilhosa se não se tem medo dela”. (Charles Chaplin); e “os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez”. (William Shakespeare)