Editorial

Editorial – É o preço que se paga

Nas últimas semanas, a microrregião tem tido grande repercussão na imprensa nacional, pena que em sua maioria, o destaque ficou pautado em notícias policiais, com suspeitas de pedofilia, flagrante de fraudes no INSS e avanço da violência.
Arriscar dizer que as cidades já estão pagando o tal “preço do progresso” é uma afirmação correta, baseando-se nos últimos dados apresentados por institutos de pesquisa.
Em 2010, segundo o Censo Demográfico, Capivari contava com 48.576 habitantes. Já em 2013, a população foi estimada pelo IBGE, em 51.949 habitantes. Um crescimento populacional de 10,6%.
O avanço da criminalidade em cidades com pouco mais, ou pouco menos, de 50 mil habitantes mostra um aumento assustador de 56% dos municípios deste porte, que tiveram, em nove meses, mais casos de furtos e roubos que em 2012 inteiro, segundo dados de balanço da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). Os roubos de veículos cresceram 12% em Capivari. O número mostra que a criminalidade tem acompanhado o crescimento da população.
O pior é que os estudos indicam que a violência no Brasil não está mais restrita aos grandes centros urbanos. Ela se alastrou pelo interior e por pequenas cidades, deixando um rastro de destruição de vidas e de prejuízos econômicos. Estima-se que o País gaste em torno de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) com a violência. Enquanto isso, crescem os negócios das empresas de segurança privada.
Pobreza, precariedade de condições de vida, desigualdade social e densidade populacional costumam ser apontados como possíveis causas para a escalada da violência. Porém, este estereótipo é diferente em cidades do “interior do interior”. Os crimes estão mais ligados a questões éticas e morais, do que uma violência literal contra o ser humano.
Estelionatários, fraudadores e agora, até suspeitos de pedofilia tem tomado conta do dia-a-dia de um povo pacato, ainda feliz e com expectativa de vida que beira os 75 anos de idade.
Dormir com janelas e portas de casa abertas, e deixar a chave no contato do veículo não dá mais, mas o que tira mesmo o sono da sociedade, é saber que hoje em dia, fica difícil confiar… até na sombra.
A torcida é para que a prática e planejamento de boas políticas públicas na área de segurança sejam aplicadas, e com eles, investimentos em saúde, educação, esporte, cultura, lazer, habitação… e que cada ser humano prepare seu espírito em busca da paz, praticando a religião escolhida, com muita fé, esperança e amor.
“A cura e/ou solução dos nossos problemas, muitas vezes, está em nós mesmos. Como enfrentá-los, quem decide é você!” – Autor desconhecido

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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