O Governo Municipal de Rafard realizou durante a primeira semana de setembro, a Semana Tarsila do Amaral. A abertura aconteceu no domingo, dia 1, e contou com apresentações de dança pela coreógrafa Bia Blotta e a peça teatral “Em busca de um novo tema” do grupo da professora Ana Rita Ramos.
A semana foi marcada pela exposição “As Cores do Mundo na Terra de Tarsila”, oficinas de arte, apresentações musicais e palestra.
Segundo o Diretor de Cultura, Ivênio Pires, a semana contou com programações diferentes e o Centro Cultural recebeu muitas visitas nestes dias. “Foi uma semana recheada, tivemos apresentações, oficinas de artes e muitas outras coisas, fiquei muito feliz, pois recebemos muitos visitadores durante a semana, isso mostra que a nossa cidade é vista por muitos como um ponto histórico” ressaltou o diretor.
Cerca de 54 obras ficaram expostas durante toda a semana no Centro Cultura “Júlio Henrique Raffard”, entre painéis, pinturas, gravuras, desenhos e fotografias, contanto com a participação de artistas da cidade e toda região como: Alvaro Azzan (Campinas), Alzira Taquetti (Marrocos), Bernadete Datti (Capivari), Fernando Lúcio (Recife), Ivênio Pires (Rafard), João Bosco (Hortolândia), Mirs Monstrengo (Campinas), Priscila Furigoto Lourenço (Rafard), Roberto Paviotti (Capivari), Sebastian Eloá (Rafard), W. Keitii Hayasida (Japão) e participação especial: Tarsila do Amaral.
O encerramento do evento acontece neste sábado dia 7, a partir das 14h, no Centro Cultural “Júlio Henrique Raffard”, e contará ainda com diversas apresentações artísticas no auditório, tais como dança, música teatro e exposição de releituras da obras de Tarsila.
Visita
Na manhã de quarta-feira (4), representantes da turma de Arquitetura da Faculdade Anhanguera estiveram na Diretoria de Cultura, Esporte e Turismo, em busca de informações ligadas a história de Rafard, onde foram tratados temas ligados a implantação da usina, Tarsila do Amaral dentre outros.
Encerrando a visita com uma passagem pela fazenda São Bernardo, ficou agendada a visitação de uma turma da Faculdade, para uma primeira vinda a Rafard, onde poderão colher informações da história açucareira, através do acervo do museu, além de pesquisas de campo, para elaboração de seus estudos.
Segundo Ivênio Pires, Rafard hoje é vista por muitos como um ponto histórico e cultural bastante relevante e que não pode se ilhar.
“Nosso desafio é renovar estruturas, métodos e conteúdos sem renunciar a abrangência e a experiência que foram alcançadas ao longo de sua história e para isso é de fundamental importância, que iniciativas dessa natureza comecem a se propagar, envolvendo tanto a sociedade civil, universidades e órgãos relacionados a cultura no Brasil, que serão bem vindas atraíndo assim oportunidades em vários setores para o município de Rafard” finalizou.