Por que será?
Essa frase pode ser usada para explicar duas situações distintas.
Primeira, expressa que, aquele que nasceu e cresceu em sua casa ou comunidade não é tão valorizado ou ouvido quanto aqueles que são de fora.
Segunda, expressa que, às vezes uma pessoa extremamente capacitada em determinado assunto, não é capaz de aplicar aquilo que faz e segue dentro de sua casa.
Até que ponto, este dito popular, se aplica aos habitantes da querida “Cidade Coração?
Ah, o que seria desta Villa, que se tornou cidade há 48 anos, se não fossem seus habitantes…
Rumo aos ‘cinquentão’, sua população tem conseguido a proeza de sobreviver com dignidade, em meio a falta de oportunidades e reconhecimento, além é claro da tentativa de manipulação político-demagógica de diversas instituições que atuam por aqui.
Um povo que ainda aguarda só nas estatísticas, o tão esperado progresso. Pequenas melhorias na qualidade de vida são notadas, porém a ânsia por um progresso puro e verdadeiro ainda é aguardado.
Os que por aqui tem capacidade e tentam aplicar seus conhecimentos, são desvalorizados, deixados de lado ou até mesmo, taxados de oportunistas. Até quando será assim? Afinal, porque colher no pé do vizinho, se no quintal de casa há pomares recheados de bons frutos?
São questões a serem refletidas.
“Jesus lhes disse: “Só em sua própria terra, entre seus parentes e em sua própria casa, é que um profeta não tem honra”. E não pôde fazer ali nenhum milagre, exceto impor as mãos sobre alguns doentes e curá-los. E ficou admirado com a incredulidade deles. Então Jesus passou a percorrer os povoados, ensinando.” Marcos 6,4-6.
Talvez falte um pouco de bairrismo, não no sentido de ter uma visão estreita de mundo, menosprezando aquilo que vem de fora, mas de forma positiva, tendo mais amor e orgulho pela cidade e pelo povo em que nascemos e vivemos.
Pense nisso!
