Editorial

Editorial – Participe, coopere, opere!

Tempos modernos exigem novas técnicas e ações para que os objetivos sejam atingidos.
As cidades precisam ser administradas como empresas, que tem clientes, que em sua maioria, pagam as contas e tem o direito de terem seus desejos atendidos, aliás, de serem bem atendidos.
Via de regra, a população não é consultada na hora de gastar o dinheiro e nem mesmo na hora de pagar as contas. E quando tem espaço para opinar, não comparece. E aí, são os impostos e taxas definidos pela administração pública, que o cidadão tem que pagar, concordando ou não.
O que vemos, são pequenos grupos defendendo interesses próprios, de uma minoria, bem ou mal, representada.
O cidadão tem o direito de, pelo menos, saber o que vão fazer com o seu dinheiro e para isso, as cidades deveriam ter um planejamento discutido e aprovado com a população, estabelecendo onde investir o dinheiro disponível. Se bem que nos tempos de hoje, está difícil ver a cor de tais recursos para sanar os problemas básicos, dos quais a população necessita.
Identificar as reais vocações das cidades, discutir com a população os melhores caminhos, elaborar um planejamento devidamente aprovado pelos cidadãos, seria uma medida fundamental para o sucesso das administrações.
Na gestão anterior, foi criado o Plano Diretor Participativo no município de Rafard, visando o desenvolvimento da cidade em médio e longo prazo. Infelizmente, em meio a diversos questionamentos e com uma parcela mínima da população comparecendo às audiências públicas, o plano encontra-se esquecido, ou melhor, engavetado. Ou não?
O Estatuto da Cidade exige o planejamento apenas das grandes cidades, mas deveria exigir de todas, afinal, todas trabalham com o dinheiro público e devem satisfações a quem paga a conta.
Resta-nos cobrar e aguardar, que se sensibilizem Prefeitos, Vereadores, Administradores Públicos e População, para a importância da participação na gestão da coisa pública, de forma a atender os anseios e necessidades de todos.
Se entendermos que o cidadão que paga os impostos e taxas é o cliente, precisamos dar a ele o direito que paga, e conscientizar que ele também tem o dever de participar e cobrar.
Afinal, vivemos numa democracia onde o debate deve embasar as ações.
Que tal pensar numa maior participação?
#ficadica

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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