Desde a entrega das 88 casas populares, construídas no bairro Vila Nova durante a gestão do ex-prefeito Marcos Poletti, muitas das famílias que receberam as casas reclamam das condições das obras, algumas delas com sérios riscos de desabamento.
De acordo com boa parte dos moradores, os problemas mais frequentes são de rachaduras (por dentro e por fora das casas) infiltrações, danificações no telhado, problemas na estrutura, entre outros. Há também os problemas que surgiram depois da instalação dos aquecedores solares, pois as casas não têm estruturas adequadas para sustentação dos aquecedores nos telhados.
Segundo os moradores, em menos de 06 meses de moradia, os problemas já começaram a surgir. Além disso, há também problemas de documentação com os cadastros que estão em pendências com a CDHU. Ainda de acordo com a CDHU, as 88 casas populares foram entregues pelo ex-prefeito Poletti sem a autorização da CDHU e do Governo do Estado, o que colaborou para que os problemas aumentassem.
Para resolver de vez o problema e identificar as irregularidades em cada situação, a atual prefeita Maria Ruth B. de Oliveira decidiu acionar a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) e todas as demais empresas que prestaram serviço durante a construção das casas.
“A nossa meta é resolver o problema, pois tem casas com risco de desabar e outras com rachaduras enormes. As famílias que estão nestas casas não têm culpa se a qualidade da obra chegou a este ponto. Junto com a CDHU e as empresas que se comprometeram nesta reunião, nós vamos resolver o problema destas famílias”, explica Ruth.
Depois da reunião conjunta entre as empresas, a Prefeitura e a CDHU ficou decidido que os problemas serão identificados e resolvidos no decorrer dos próximos meses. A primeira medida, que já está sendo feita, é um levantamento nas 88 casas, através de visitas para identificar as falhas nas obras e as pendências documentais de cada família.
Depois das visitas, será feito um levantamento geral dos problemas e serão tomadas as medidas para resolver a situação das famílias. A reunião conjunta contou com a presença de representantes da CDHU e das empresas: Cataguá Construtora, Heliotek Máquinas e Equipamentos e Consórcio Engevix COBRAPE.
