ArtigosRubinho de Souza

“Velho… mas, sábio”

Depois de longa caminhada, chego no fim da estrada, vejo o fim do caminho, com as mãos cheias de marcas e os pés cansados pelas pedras pisadas no duro caminhar.

Minha pele, marcada pelas rugas, são as marcas das vitórias conquistadas a duras penas e muita luta.

As dificuldades que enfrento hoje ao caminhar, são consequência e sinais das forças que fugiram de mim.

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Mas não me chamem velho, vejam-me sábio…

Não guardo mágoa de ninguém, não devo nada a ninguém a não ser ao meu Criador, a Quem devo tudo, pois foi Nele que sempre encontrei forças na hora da fraqueza, coragem, na hora do desânimo, perseverança nos momentos que pensava em desistir.

Tenho muitas saudades de quando sonhava como seria o meu caminhar na vida que se apresentava a minha frente, me desafiando a vivê-la.

Todos os meus planos que fiz na juventude, saíram totalmente diferentes do que planejado, mas prevaleceu a vontade do meu Criador, a Quem devo tudo.

Aprendi muito tarde, que neste mundo não há felicidade sem DEUS, não há paz no coração, onde ELE não habita.

Mas de tudo tirei boas lições durante a caminhada e somente quem tem tempo, disposição, vontade e paciência para ouvir os velhos, poderá aprender com eles e usar a sabedoria adquirida para não cometer os mesmos tropeços e sofrer menos.

Na verdade, de algum sofrimento, ninguém jamais escapará, mas com sabedoria pode-se minimizar as agruras da vida.

Olho para dentro de mim, não me vejo triste, tampouco desanimado ou moribundo, vejo-me sim, com o exterior um tanto corrompido pelo tempo, mas como dizia Paulo – apóstolo – “Não importa que o nosso exterior se corrompa, mas que o nosso interior, se renove dia após dia.

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