O cidadão americano John D. Rockfeller, fundador da Standard Oil, outrora foi o homem mais rico do mundo.
Nascido em 8 de julho de 1839, foi o primeiro bilionário do mundo, com um património líquido de pelo menos 1 bilhão de dólares em 1916, quando tinha 77 anos.
Quando Rockefeller faleceu no ano de 1937, aos 98 anos, seu patrimônio líquido estava estimado em aproximadamente US$ 340 bilhões de dólares nos valores de hoje.
Mas esqueçamos esses numeros estratosfericos e vamos ao que realmente interessa na vida desse homem que aos 25 anos, já possuia uma das maiores refinarias de petróleo dos EUA.
Aos 31 anos John D. Rockfeller se tornou o maior refinador de petróleo do mundo.
Aos 38 anos controlava 90% do petróleo refinado nos EUA.
Aos 50, John era o homem mais rico da América, pois quando era jovem, cada ação, atitude e conexão foi projetada para estabelecer sua riqueza.
Mas aos 53 anos, John contraiu uma doença que lhe atormentava, ao ponto de sentir todo o seu corpo ser tomado por grande dor. Durante esse período de grande provação, John perdeu todo o cabelo.
Em total angústia, o único milionário do mundo que podia comprar o que quisesse, podia se alimentar apenas de sopa e comer biscoitos.
Segundo diz em sua biografia, não conseguia dormir, não tinha mais alegria, dizia que a vida não tinha mais significado para ele.
Seus médicos particulares, que acompanhavam diuturnamente a evolução de sua doença, indicaram que John morreria naquele ano.
Esse ano foi particularmente o mais doloroso e triste para o bilionario que viu o tempo passar lentamente.
Quando estava perto de sucumbir e percebeu que se aproximava da morte, John acordou numa manhã pensando no fato de que a sua fortuna não seria sufiente para curá-lo daquilo, tampouco seria capaz de trazer-lhe a salvação quando ele partisse para o outro mundo.
O homem bilionário, que sempre dominou o mundo comercial e financeiro de repente percebeu que não tinha controle sobre sua vida pessoal.
John então chamou seus advogados, contabilistas e gerentes e informou que pretendia doar a maior parte de seus bens a hospitais, pesquisas e instituições de caridade.
John D. Rockefeller então começou assim a fundação que leva seu nome até hoje – a Fundação Rockefeller que financiou a investigação sobre penicilina de Howard Florey através de seu colega Norman Heatley.
Mas pode-se dizer que o aspecto mais incrível e mais bonito desta narrativa é que quando ele começou a devolver uma fração de tudo o que tinha ganhado, a química do seu corpo mudou drasticamente e John se recuperou.
Aquele que estava a beira da morte aos 53 anos, ao fazer esse gesto de bondade, curou-se e viveu até chegar aos 98 anos de idade com muita saude.
Rockefeller aprendeu o dom da gratidão ao devolver grande parte do seu dinheiro para aqueles que mais precisavam. Isso tornou sua vida diferente, melhor e completa. Uma coisa é ser curado. Outra é ficar em forma, mas ele foi além. Passou a ser um batista devoto, tanto que, frequentou a Igreja Batista da avenida Euclid em Cleveland, Ohio até a sua morte.
Antes de morrer, ele escreveu em seu diário: “Deus me ensinou que tudo pertence a Ele, e eu sou simplesmente um canal para realizar a Sua vontade. Minha vida tem sido uma longa e feliz festa desde então; cheia de trabalho e brincadeiras, deixei de lado minhas preocupações pelo caminho, e Deus foi maravilhoso comigo todos os dias.