Mário Costa Novo, jornalista. Nasceu em Botucatu, na Vila dos Lavadores, no dia 27 de março de 1915. Filho de Alfredo Costa Novo e de dona Lídia Fernandes do Amaral. Casou-se com Hermínia Augusta Garcia Costa Novo, tendo os filhos Maria José, José Carlos e Dário Cláudio e com o falecimento desta, contraiu núpcias com Cecília Amâncio Costa Novo, com quem teve a filha Maricélia Costa Novo.
Em 1918, mudou-se, com a família, para São Paulo. Contudo, retornou para Botucatu, na Revolução de 1932, empregando-se em farmácia. Com o falecimento do seu pai, em 1936 e também já ferroviário, viu-se na condição de chefe de família, com sua mãe viúva e mais cinco irmãos. Forçado pelas circunstâncias, voltou para a capital.
Em 1946, promovido para os serviços de estações, voltou para Botucatu, implantando sistemas de treinamentos físicos aos atletas. Em 1947, pela sua aptidão de escrever, iniciou as atividades radiofônicas da PRF-8, tornando-se discotecário, programador, redator de esportes, locutor, jornalista e rádio teatro.
Escreveu muito no tradicional jornal “Correio de Botucatu”. Redigiu mais de 30 peças radiofônicas. Escreveu O Poeta e o Camponês, em forma de quadrinhas. Foi diretor-redator do “Correio de Botucatu”. Em mais de duas décadas foi colunista do jornal “Correio de Capivari”, com suas “Capivariadas”.
Recebeu, em 1997, o título de Cidadão Capivariano, pelos serviços prestados à cidade. Poeta, contista, teatrólogo, foi, acima de tudo, um grande jornalista que amava sobremaneira a sua profissão. Criou, tanto em Botucatu como em Capivari, uma enorme lista de amigos, sendo um dos fundadores do Movimento Capivari Solidário.
Abraçou as causas mais nobres sobre a naturalidade da Tarsila do Amaral.
Faleceu em Capivari, no dia 10 de setembro de 2003, aos 88 anos de idade.
(Fonte: Olavo Pinheiro Godoy e O Organizador)
