“Aqueles que partem, nunca vão sós, deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”
Perder um amigo é como perder uma parte da gente, uma parte da nossa vida, da nossa história, das nossas lembranças que se vai para sempre.
É um capítulo importante do livro de nossa vida que chegou ao fim, sem que a gente se dê conta, sem que a gente esteja de fato preparado para aquele momento. Aliás, nunca estamos…
A dor que se sente pela perda de um amigo, por outro lado, vem comprovar que a ligação que tínhamos, era uma união especial e eterna.
Todo o introito acima, é para fazer uma singela homenagem a um grande amigo de colégio e meu irmão na fé – Laércio Cavallari – que no dia 19 de abril passado nos deixou. Digo nos deixou, porque éramos alunos do Jeni, juntamente com muitos outros colegas, os quais já fizemos alguns reencontros para relembrar nosso tempo, dos quais ele fazia parte.
E ao partir, deixou em nosso peito um grande vazio, uma sensação de que nos falta algo em nossa vida para preencher.
Convivi muitos anos com meu dileto amigo e irmão Laércio, e sempre tivemos grande afinidade, chegando mesmo a viajar várias vezes juntos, em nossa juventude, quando ele ainda residia por aqui.
No Colégio, Laércio era o tipo de pessoa calado, daqueles que pagava para não falar, mas sempre muito legal, todos tinham grande carinho por ele. Às vezes até nos surpreendia deixando vir à tona seu lado gozador. Saudades!
Há cerca de um mês, conversei com meu amigo e estimei suas melhoras e disse que se tudo corresse bem, eu, Mário Severino da Silva e Fernandes Fornaziero, faríamos uma vista para ele.
Infelizmente não houve tempo hábil para a última visita, a última conversa, o último abraço, a última foto de recordação, o que nos deixou imensamente tristes e pesarosos.
Este espaço é pequeno demais, para que eu possa descrever com palavras, o sentimento que me tomou no dia em que recebi a notícia do passamento de meu amigo e irmão Laércio – sentimento esse que tenho certeza, não foi diferente no coração dos amigos que fazem parte do Grupo: “Amigos do Jeni”.
Por isto, amigos, é que urge nos reencontrarmos mais amiúde, mais assiduamente para saborear o que nos resta de nossas vidas.
Amigos, deixemos nossos afazeres de lado, por um dia apenas, e, marquemos para um bate-papo, um jogar conversa fora. Vamos celebrar a vida, enquanto a temos, relembrar nossos melhores dias e momentos, época em que os sonhos ainda povoavam nossas mentes e coração e nossa imaginação não tinha limites, como toda mente jovem. Não deixemos cair no esquecimento os melhores dias de nossas vidas!