Nesta semana, Rafard acompanha importantes obras de infraestrutura e serviços, prometendo um alívio significativo e esperado para as necessidades diárias dos cidadãos. Anúncios importantes surgiram, marcando um período de renovação que merece tanto aplauso quanto senso crítico.
Primeiramente, as obras de desassoreamento do Rio Capivari são uma resposta crucial às persistentes preocupações com as inundações que afetam a comunidade, principalmente as que residem próximas ao rio, no bairro Bomba. Este projeto não só é essencial para a segurança hídrica, mas também revitaliza o ecossistema local.
Seguindo adiante, a reabertura da creche no bairro Popular vem como um alívio para inúmeras famílias que dependem deste suporte para a educação e cuidado de seus filhos enquanto perseguem a subsistência diária.
Além disso, a visita do presidente da CDHU ao bairro Bomba sinaliza futuras construções de casas populares que prometem reduzir a vulnerabilidade de nossas famílias em áreas de risco. Este anúncio é particularmente promissor, delineando um caminho para mais segurança e dignidade habitacional.
E, não menos importante, o conjunto habitacional Lurdes Abel finalmente verá a questão do abastecimento de água ser resolvida, um direito básico que é aguardado há muito.
No entanto, enquanto celebramos essas conquistas, não podemos nos furtar de observar o contexto em que elas emergem. É inegável que tais obras e projetos ganham vida especialmente em anos eleitorais. Este fenômeno não é exclusivo de Rafard, nem dessa atual gestão política; é um padrão observado em todos os níveis de governo, onde a inauguração de projetos parece ser calculadamente alinhada com o calendário eleitoral.
Critica-se, justamente, que tais ações são projetadas para maximizar o impacto na memória dos eleitores, que infelizmente podem ser curtas. Embora essa estratégia possa parecer cínica, é também uma realidade do jogo político que se enraiza profundamente no processo democrático — onde o poder é conferido pelos votos e, portanto, pelas percepções populares de sucesso e competência.
Enquanto jornalistas, cabe-nos questionar e expor esses padrões, estimulando nosso eleitorado a refletir não apenas no momento presente, mas também nas ações (ou a falta delas) que precedem os períodos de campanha. Como cidadãos, devemos exercer nossa memória e nosso voto não só com base nas últimas realizações vistas, mas na consistência e no histórico de nossos representantes.
Que os projetos de Rafard não sejam apenas fogos de artifício eleitorais, mas caminhos duradouros de progresso. Que a nossa memória coletiva e nosso compromisso cívico sejam o verdadeiro motor de continuidade e mudança. Celebramos as melhorias desta semana, mas permanecemos vigilantes e críticos, sempre em busca do verdadeiro desenvolvimento que nossa comunidade merece.
Parabéns ao governo Fabinho e Wagner, e que mais e mais obras sejam entregues à população.