É muita pretensão do homem, tão pequeno, limitado pelos pecados, conhecer a natureza de Deus, analisar e determinar o seu poder, além do que está revelado na Bíblia e na natureza. Ele é amor (1João 4:8), bom (Sal. 135:3), misericordioso (Sal. 136; Lam. 3:19-27). As flores, os frutos, os pássaros, os minérios, o sol, expressam os atributos divinos.
Os predicados exarados nas Escrituras e expostos pela natureza são para o nosso conhecimento e benefícios. “Os céus proclamam a glória de Deus… um dia discursa a outro dia e uma noite revela conhecimento a outra noite.
Não há linguagem, nem palavras …, no entanto, por toda a Terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até os confins do mundo”, é Onipotente “. (Sal. 19: 1-4) A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma …. dá sabedoria aos simples … são retos e alegram o coração, por eles se admoesta os servos; em os guardar há grande recompensa”, é justo. (Sal. 19:7-12)
“As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” (Deut. 29:29)
Os teólogos do teísmo aberto afirmam que Deus não é soberano absoluto pois ao conceder ao homem o livre arbítrio perdeu parte do poder de interferir na História, da onipresença, onisciência, e da onipotência, ou seja, tornou-se um semideus.
As Escrituras e a ciência dizem que Deus é infinito, eterno, atemporal, pois Ele criou todas as coisas, inclusive o tempo e o espaço, o céu e os mais de septilhões de corpos celestes, a Stephenson 18, com mais de 18 sextilhões de Km de diâmetro. (Gên. 1)
“Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, a sua grandeza é insondável.” (Sal. 145:3). Os céus e o céu dos céus são do Senhor (Deut 10:14). São Paulo exclamou: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente de Deus? Quem foi o seu conselheiro: … Porque dele, e por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, toda a glória eternamente. Amém! Ro. 11:33 – 36)
A onipresença de Deus foi colocada em dúvida e discutida desde Saadi Gaon (882-942) passou pela escolástica de Agostinho de Aquino e então, pelos críticos entre 1800 a 2000.
Mas, Davi diz “Para onde me irei do teu Espírito? Para onde fugirei de tua face? Se subo aos céus, lá estás, se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, lá me guiará a tua mão e me susterá.
Se eu digo: as trevas com efeito me encobrirão, … até as próprias trevas não te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (Sal. 139: 7-12) “O Senhor olha dos céus; vê todos os filhos dos homens; … observa todos os moradores da terra”. (Sal. 33:13 – 14) “Assim diz o Alto e Sublime que habita a eternidade … No alto e santo lugar habito, e também com o contrito e abatido de espírito …” (Isa. 57:15) Ele pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Onisciência é o pré conhecimento dos fatos passados, presentes e futuros com os seres animados e inanimados. Onisciente é aquele cuja personalidade possui, esse atributo imanente. A onisciência é parte de Deus. A Bíblia esclarece que a sabedoria de Deus é um mistério para nós e é eterna, ((1 Cor. 2:7) o homem não é capaz de discernir. (1 Cor. 2:14) O amor de Cristo excede a todo entendimento. (Ef. 3:19)
No séc. 6 a.C. o Senhor deu a conhecer a Daniel e este expôs a história do mundo, desde a invasão babilônica até os nossos dias. (Dan. 2) E reafirmou nos capítulos 7 e 8. Os homens santos recebem de Deus o tema, vê o cenário, então, profetiza com suas próprias palavras. As profecias são a revelação da exposição da onisciência divina a fim de que não ignoremos os fatos a ocorrerem. Jesus profetizou sobre o fato de aumento de catástrofes naturais cada vez em maior proporção mundialmente. Isaías predisse sobre o aquecimento solar. (Isa. 30:26).
O judeu Rabino Akiva afirmou o pensamento judaico “Tudo é previsto, ainda assim a liberdade de escolha é dada” (Pirkei Avot 3:19) O judaísmo esclarece que Deus é totalmente onisciente mesmo dando o livre arbítrio.
Escolha a sua colheita. Deus dá a todos o livre arbítrio sem diminuir a sua onisciência, pois os atributos divinos de Onisciência, de conhecer o pensamento humano, a onipresença e a onipotência são inerentes ao Deus imutável. (Mal. 3:6). Louvado seja o nosso grande e único Senhor!