Misteriosa, assombrosa, cheia de ocultismos, de mistérios e segredos, problemática e enigmática, carece-se de explicações. A Maçonaria é um cadinho com todos esses ingredientes. Por conta do volume enorme de misticismo e simbolismos, os contos populares acrescem outros, como, a montaria em bodes durante as reuniões, o que não passa de folclore. Na realidade os templos do satanismo, do gnosticismo e da loja maçônica tem alguma semelhança: templos escuros, cabeça do bode (a cabra chama-se baphomet contendo um pentágono na testa com olho no centro (na loja é apenas o triângulo com o olho radiante) aparência de terror; a pirâmide com olho no meio é bem semelhante nas três denominações.
Há fortes indícios de que, realmente, a Maçonaria tem um histórico maculado por crimes, e seus segredos são hermeticamente inexpugnáveis.
Jorge B. de Lira, respeitável escritor maçom, cita da lavra de seu irmão “grande” Alfredo Paiva: “Maçonaria é a associação de indivíduos que se empenham, sob juramento, em guardar inviolavelmente os segredos de sua Ordem, reconhecendo-se por meio de sinais particulares.” (Maçonaria e Cristianismo, p. 62)
Da reunião, na Abadia de Monte Serrat, em que os remanescentes templários decidiram engrossar a lista de membros da Maçonaria, saíram os dissidentes Inácio de Loyiola, Pedro Lefevre, Francisco Savério, Jacopo Laynez de Almazar, Afonso Salmeron, Simão Rodrigues, Nicolau Afonso de Bobadila, para fundar a Companhia de Jesus. Ao saírem Beaumanoir o líder templário, agora maçom, disse ao chefe retirante:
“_ Monge, deixaste de pertencer ao Templo, mas o juramento que prestaste à nossa Ordem tem sempre vigor. Ai de ti, se o segredo que juraste guardar fosse violado _ pois então disse ameaçadoramente o ancião _ Lembra-te de que, se o juramento não te fizer calar, nós faremos calar de doutra maneira. Temos irmãos em toda a parte, Loyola, e a ponta dos punhais do Templo ainda não se embotou”. O Papa Negro, 28
A “água tofana” preparação química venenosa, bebida destinada aos perjuros e aos traidores nas antigas iniciações e entre os iluminados… a “aqua” não é citada aqui, senão como experiência simbólica para representar o desprezo com que os maçons devem punir os irmãos perjuros (maçons que quebram o juramento); e na página 312, o autor diz que a Maçonaria conservou tal ‘Água Tofana’ apenas como símbolo do desprezo e da morte moral que ela vota aos traidores e perjuros. Ídem, ps. 212 e 342
Segundo a Palavra de Deus, isso é pecado, pois devemos amar aos inimigos como a nós mesmos. “Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Para que sejais filhos do Pai que está nos céus”. (Mateus 5:44-45)
O Ritual e Instruções de Aprendiz, p.130 traz o juramento que o neófito iniciante presta:
Ven.: (Venerável) Senhor (candidato), prestai o vosso juramento.
O iniciando: “Eu (fulano de tal) em presença do Grande Arquiteto do Universo, juro e prometo… de minha livre vontade…, pela minha honra e perante esta assembléia de maçons… nunca revelar … qualquer dos mistérios da Maçonaria que me vão ser confiados… senão a um bom e legítimo maçom devidamente reconhecido ou em loja regularmente constituída, juro e prometo… não escrever, traçar, imprimir ou divulgar… por qualquer meio os segredos maçônicos que me forem revelados… Assim como juro e prometo… cumprir os deveres e obrigações… inclusive o de socorrer… ajudar… e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário.” “Se violar este juramento, seja-me arr.: a l:. e c:.o.p:.o meu cadáver seja enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento como destino de um homem sem honra. Assim seja! Todos: Assim seja”.
Ns.:1. Em negrito não é esclarecido. 2. A última parte do juramento é simbólica, diz Lira.”
Os maçons que não cumprem os juramentos e ou que violam os segredos maçônicos, ou foram recebidos numa loja irregular são chamados de falsos irmãos, ou perjuros, e são desprezados pelos demais. O punhal unido ao esquadro simboliza uma traição. Com relação aos crimes diz o autor: mesmo que seja verdade que no passado, alguma loja tenha executado alguém, não é por um erro humano de alguma parte que devemos julgar a universalidade da instituição. Maç. e Crist. Pgs. 212 e 213
Precisaríamos muito mais artigos para abordar todos os temas sobre a Oficina Maçônica, contudo creio ser preciso estudarmos outros temas. Os maçons mantêm a Bíblia aberta durante suas reuniões e à luz da Sagrada Escritura seja julgada essa Instituição.
Precisaríamos muito mais artigos para abordar todos os temas sobre a Oficina Maçônica, contudo creio ser preciso estudarmos outros temas. Os maçons mantêm a Bíblia aberta durante suas reuniões, à luz da Sagrada Escritura seja julgada essa Instituição.