Que tal viver na sociedade dos reis absolutos? O trabalhador de qualquer profissão, ganhava pouco, pagava altos impostos, até os fornos e as ferramentas eram arrendadas, mas os governantes, líderes, cavaleiros e religiosos, recebiam fortunas e eram isentos dos “IVA, CBS, IBS e IPI”. Assim era a sociedade na Idade Média, constando do clero, nobreza, burguesia e proletários.
Os únicos a trabalhar era o “Zé povinho”, que não tinha direitos, mas muitos deveres. Nesse meio surgiu uma classe de filósofos: (Locke, Diderot, Montesquieu, Voltaire, Rousseau…) influenciados por François Fènelon (Séc. 16) e pela Maçonaria que se opunham ao regime absolutista, cujo mote era: “Liberdade, igualdade e fraternidade”.
Essa ideia foi trazida aos líderes da independência pan-americana pelos templários e maçons. Essa gente transformou a história das nações americanas: tornaram-se independentes, criaram os Direitos Humanos, libertaram os escravos, separaram os estados da Igreja, mudaram o regime absolutista para a república, etc.
Homens como: Lincoln, Washington, San-Martin, Bolívar, Sucre, os inconfidentes mineiros, Frei Caneca, D. Pedro 1, D. Pedro 2, Duque de Caxias, Joaquim Nabuco, Visconde do Rio Branco, José Bonifácio, M. Deodoro da Fonseca foram maçons que lutaram pela liberdade (Veja Do Imaginário à Santa. Inquisição, p. 67 – de Leondenis Vendramim).
Cada detalhe, da construção dos enfeites do templo, às vestes, do templo às armaduras, e à câmara de reflexão, a maçônica é um ou um conjunto infinito de simbolismos.
À semelhança dos templos mitraístas sem aberturas exceto as portas. Só iniciam suas reuniões quando o 1º Vig.: (Vigia) batendo três vezes o punho da espada à porta diz: “O templo está coberto”. Isto é: Não há profanos (não maçons) presentes. Os maçons identificam-se pela idade maçônica e, ao levantar colocam o braço e o antebraço em nível.
A reunião, na loja, não pode ser iniciada sem a presença do livro das leis, do esquadro e do compasso (as três luzes da Maç:.) e sem que todos os membros estejam com avental.
O livro das leis pode ser a Bíblia, o Torah ou o Alcorão, conforme a crença de seus membros; desde que lembrem o Deus criador, chamado Grande Arquiteto do Universo (Gr:. Arq:. Un:.), que é simbolizado pelo esquadro voltado para cima e o compasso para baixo formando um triângulo (a letra delta grega) com a letra “G” maiúscula no centro.
É também representada pelo triângulo com o olho esquerdo no meio (o Deus que tudo vê – a onipresença, onividência e onisciência)
À entrada do templo há duas Colunas (Ccol:.), iguais às do templo de Salomão, são as B (boas) e J (Jaquim), guardiãs dos bens e onde os operários recebem seu salário.
Outras três Ccol:. sustentam o templo e simbolizam: 1ª chamada Sabedoria, é o venerável que dirige os obreiros e mantém a ordem, 2ª a Força, é o 1º Vigia, que paga os obreiros, 3ª a Beleza, o 2º Vigia, que fiscaliza os obreiros no trabalho para que haja honra e glória ao Ven:. (venerável). Há vários outros significados como Salomão, Hiram Abi, construtor do templo, e o rei Hiram, que forneceu madeira para o templo de Salomão.
O piso do templo em xadrez preto e branco simboliza a diversidade entre maçons e a harmonização dos mesmos pela maçonaria.
O profano, ou não iniciado na sociedade, é simbolizado pela pedra bruta, isto é, com seus vícios e paixões. Os iniciantes começam por lapidar-se, tirando as arestas da imoralidade. Para tanto, usam o malho, símbolo da vontade e determinação e o cinzel, do ajuizamento.
Creio que já observaram a assinatura do maçom, encerrada com três pontinhos; é uma característica do ternário, oriundo do esoterismo, com inúmeros significados: Divindade, natureza e o homem; sabedoria, Mente e alma; liberdade, fraternidade e igualdade, etc.
Os mesmos simbolismos se encontram no triângulo equilátero, nos três LL:. (as três luzes do templo, que são o Venerando, o 1º e o 2º Vigias), no abraço tríplice, no toque entre maçons.
A nota de 1 dólar possui o delta maiúsculo grego (triângulo), e o olho esquerdo no meio representa a divindade que tudo vê, sabe e provê, é a onipresença, onisciência e onividência. O polígono americano é a estrela encontrada no templo maçônico.
O Sol e a Lua mostram que o maçom jamais estará em trevas e que seus raios benéficos devem ser refletidos a outros que ainda estão nas trevas. O sol também representa o Ven:. (Venerável), porque é sob sua orientação que os maçons cumprem as obrigações impostas pela Ord:. (Ordem).
O avental, símbolo do trabalho – varia conforme o grau. As luvas brancas são a pureza.