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“Saúde Mental enquanto há tempo! O que fazer, agora?”

Olá queridos leitores! Um agradecimento especial ao Túlio Darros por disponibilizar este espaço para ajudar na conscientização sobre a inclusão das Pessoas com Deficiência.

Então bora lá? Sabe qual tema do Janeiro Branco de 2024? “Saúde Mental enquanto há tempo! O que fazer, agora?”

Em uma época em que as taxas de suicídio, depressão e ansiedade têm crescido de forma exponencial em todo o mundo, a Campanha Janeiro Branco justifica-se como importante ação preventiva em relação a essas graves questões e, fundamentalmente, como necessária campanha voltada à promoção de mais saúde mental nas vidas das pessoas.

Fazer do mês de janeiro, o mês que abre as portas para o novo ano, o marco temporal estratégico para o conhecimento, debate e planejamento pró Saúde Mental, a fomentar reflexões nos indivíduos acerca de suas vidas, sentido e propósito, qualidade dos relacionamentos, o quanto conhecem sobre si mesmos, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos, prevenindo o adoecimento mental e consequentemente, promovendo a Saúde Emocional, que salva vidas!

Que possamos estar atentos a nossa própria saúde mental, a tudo aquilo que não é dito, a sinais sutis, a mudanças de comportamento… E que não hesitemos em buscar ajuda profissional sempre que precisarmos ou entendermos que alguém de nossa convivência esteja precisando!

No dia 09 de janeiro, a Polícia Civil de Águas Claras (DF) encontrou dois corpos em uma moradia. Supõe-se que a mulher de 63 anos, mãe de um autista de 27, tenha matado seu filho e depois tirado a própria vida. Os vizinhos chamaram a polícia devido ao cheiro forte que vinha do apartamento onde mãe e filho viviam.

Segundo a ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria – o suicídio costuma ser resultado de depressão, esquizofrenia e uso de drogas.

Para essa mãe e filho, a ajuda não chegou. Para muitas famílias mais, pode chegar.

Há muitas camadas em uma situação em que uma mãe chega ao extremo de acabar com tudo. A principal camada é um estado de depressão que traz total desesperança ainda mais se for mãe de maternidade atípica solo com um filho sem terapias, sem trabalho, sem teia de suporte, sem inclusão escolar, sem apoio psicológico.

Reitero, se você está passando por isso, procure ajuda o quanto antes. Sabemos o quanto é difícil encontrar ajuda quando mais precisamos, mas, se não procurarmos, nunca encontraremos. A vida é muito preciosa!

E se você conhece alguém que esteja passando por essa situação, ofereça ajuda, companhia, uma boa conversa, um telefonema, um café, e o mais importante: ajude a encontrar um médico que consiga ajudar de verdade. Depressão não se trata com pseudociências.

Formem grupos em suas cidades, chamem psicólogos que possam dar palestras para orientação, procurem profissionais qualificados, procurem profissionais que atendam os mais necessitados de forma voluntária, juntem grupos de visitas, fiquem próximos… Tentem alguma coisa, pois precisamos uns dos outros.

Eu estou a disposição para te ajudar também.

Semana que vem tem mais, aguardo cada um de vocês!

Adriana Guimarães

Bióloga e Pedagoga, Professora da Educação Especial, Ativista Social-Mãeromba, Membro do Conselho da Pessoa com Deficiência em Rafard, mãe de um garotinho autista de 8 anos, o Raonic. Se quiser receber notícias sobre inclusão e acessibilidade e desejar fazer parte da minha lista de transmissão me chame whats (19) 99398-0478.

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