Euclides Colaneri
Euclides Colaneri – (Tide). Maestro e Compositor. Nasceu em Capivari, SP, no dia 06 de maio de 1912. Filho de Balduino Colaneri e de Thereza Giudice Colaneri. Casou-se com Abigail Antunes Colaneri, cujo casal teve os filhos: José Antônio, Ana Maria, Regina Célia, Rita de Cássia, Paulo Roberto, Maria Cecília e Teresa Angélica.
Estudou no grupo escolar de Capivari e Seminário Passionista do bairro do Pinheiros, em São Paulo. Foi para o exército em Itu, tocando na sua fanfarra, despertando, assim, o seu interesse pelas bandas.
Tocava trompete, piano e clarinete com exímia qualidade. Transferiu-se para o 5º. Batalhão da cidade de Itapetininga, pertencendo à sua banda marcial.
De volta a Capivari, em 1940, passou a pertencer ao Coro Santa Cecília, da Paróquia de São João Batista, dirigida pela maestrina Rosa Capóssoli Colnaghi. Integrou-se na banda “Jesus, Maria e José”, dirigida por Álvaro de Camargo Penteado. Com a saída deste, em 1945, ainda no tempo do Padre Carreta, assumiu o comando da referida corporação musical.
Foi professor de música e compositor. Sabe-se que era capaz de conhecer uma nota musical, isolada de qualquer contexto, além do que um cultor, como poucos, do nosso latim.
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Ainda em vida, na administração municipal de José Carlos Capóssoli Colnaghi, este denominou, por lei municipal, a Banda Santa Cecília a se chamar “Banda Euclides Colaneri”, em sua homenagem.
Faleceu no dia 20 de maio de 1997, aos 85 anos de idade. Foram mais de 50 anos comandando a banda municipal de Capivari, com dedicação de mestre e amor aos seus músicos, mercê do seu caráter humanístico.
No seu sepultamento, sob a regência do maestro Lázaro Pimentel, foi executado a “Marcha Fúnebre”. Logo em seguida a música “Imaculada Conceição” e o dobrado “Waldemar Thomazine”. Coberto com a Bandeira de Capivari, desceu à sepultura com aplausos, sendo este féretro acompanhado do ex-prefeitos Miguel Simão Neto, Romeu Annicchino, Francisco Maschietto, Geraldo Toledo Amaral, José Carlos Capóssoli Colnaghi e o então Prefeito “Zico” , que num gesto singelo, mandou dispensar todos os funcionários municipais – inusitada homenagem jamais ocorrida em Capivari.