Rubinho de Souza

Dia do Livro

Seguindo a linha de efemérides do mês de outubro, no dia 29, nesse dia é celebrado, no Brasil, o Dia Nacional do Livro, cuja data foi criada em 1810 por ocasião da comemoração da fundação da primeira biblioteca brasileira, a Real Biblioteca, que ficava no Rio de Janeiro, sede da capital do país naquele tempo.

Também nesse mesmo dia foi instituído o dia do Livro, quando a Real Biblioteca Portuguesa por ordem do Imperador, foi transferida para o Brasil, tornando-se Biblioteca Nacional, cujo acervo havia chegado ao Rio de Janeiro dois anos antes, em 1808.

Na referida Biblioteca, além de livros, havia manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas entre muitos materiais da filatelia e numismática.

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De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura – Unesco – o Dia Mundial do Livro é celebrado no dia 23 de abril, cuja instituição se deu em 1995.

A data escolhida para a comemoração é simbólica e tem origem na história da literatura mundial, pois foi no dia 23 de abril que ocorreram o falecimento de três renomados escritores, conhecidos mundialmente, que são o inglês William Shakespeare, o espanhol Miguel de Cervantes e o peruano inca, o poeta, Garcilaso de La Vega.

O primeiro livro de que se tem notícia, segundo relatos, foi formado por trechos de um poema sobre um rei da Mesopotâmia, e foi escrito em cerâmica e pedra, no entanto, o primeiro livro impresso e mais conhecido mundialmente é a Bíblia, que foi impressa em 1455, pelo alemão Johannes Gutenberg.

Dia do Livro

Segundo pesquisa, o Brasil tinha, em 2019, 100 milhões de leitores, que representava 52% da população. Lembrando que são considerados leitores aqueles que tinham lido pelo menos um livro, mesmo em parte, nos últimos três meses. Atualmente, com a explosão da internet, poucos se interessam em ler livros, ainda que muitas obras estejam disponibilizadas na rede mundial de computadores.

Nos meus tempos escolares, os professores indicavam um livro para ser lido nas férias e depois era feito um trabalho sobre o tema que havíamos lido. Lembro-me que para minha classe foi indicado o livro Iracema – A Virgem dos lábios de mel – de José de Alencar. E como menino gosta de brincar nas férias e não de leitura, pedi para minha mãe que gostava muito de ler, que lesse o livro e me explicasse sobre ele. Prontamente ela pegou do livro e em poucos dias havia lido e me contava sobre ele, como se tivesse vivido a estória junto com os personagens. E assim, minha mãe salvou minhas férias.

Hoje, diferente daquela época, gosto muito de leitura, principalmente de autores brasileiros. Machado de Assis é o que mais li até hoje. Mas em Dom Casmurro fiquei sem saber se Capitu traiu ou não Bentinho. Se você quiser dar sua opinião e não leu o livro, leia que vale o tempo disponibilizado para a leitura. Se leu, diga para mim a sua opinião…

Dizem que o ser humano para se sentir realizado deve plantar pelo menos uma árvore, ter um filho e escrever pelo menos um livro. Eu ainda chego lá, se der tempo…

Grato pela sua preciosa atenção e se Deus deixar semana que vem tem mais!logo do fundo do baú raffard

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