A influência da natureza no vinho
É visível e comprovado que a natureza, através do clima, influi na qualidade do vinho. Para começar, o clima determina se as uvas podem existir ou não. As videiras vicejam em regiões temperadas, onde longos períodos quentes e livres de geadas permitem que se desenvolvam.
Especificamente, as parreiras começam a crescer quando a temperatura ambiente atinge cerca de 10°C (a temperatura exata varia de uma espécie de uva para outra).
Abaixo de 10°C as videiras permanecem adormecidas e florescem quando a temperatura média diária alcança entre 17° e 20°C. a floração é fundamental, pois só se transformarão em bagos de uvas as flores que forem fertilizadas e “medrarem no cacho”.
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Por mais decisivo que seja o ato de medrar é um fenômeno extremamente frágil. Mesmo em condições climáticas favoráveis, até 85% das flores de uma parreira jamais medrarão e estarão destinadas a morrer “despedaçadas”. Quando a temperatura chega por volta dos 30°C, a parreira alcança o apogeu do crescimento e floresce.
Contudo, a temperatura ótima para o desenvolvimento da parreira é uma, ao passo que a temperatura ótima para que as uvas cresçam e produzam um grande vinho é bem outra.
Você sabia? A Fotossíntese é o processo que produz o açúcar – e portanto propicia a energia – de que as parreiras precisam para crescer. A produção de açúcar tem quatro requisitos: as moléculas de clorofila verde encontradas nas folhas da parreira, a luz, uma pequena quantidade de água, e o dióxido de carbono extraído do ar.
Quando todos esses componentes se reúnem à temperatura adequada, as folhas se transformam em “fotocélulas”, captando a energia da luz e convertendo-a em açúcar.