Leondenis Vendramim

Resposta mais detalhada ao sr. Carvalho

Vamos detalhar mais explicitamente a minha resposta ao articulista da Folha de S. Paulo, Bernardo Carvalho, para que aqueles que não leram o artigo do Professor citado, possam entender com mais clareza. Pretendendo atacar o Pastor Silas Malafaia, Carvalho mostrou sua descrença na Bíblia e desconhecimento do linguajar da religião protestante; ou, o articulista é deísta, ou, teve mesmo a intenção de dizer: Deus não tem nada a ver com o Brasil.

Não sei se o Pastor pretendia assumir algum cargo na administração, junto a Bolsonaro, ou tem tão excessiva avidez pela propriedade do nosso país; creio que não. Ao Malafaia cabe sua defesa.

Jesus criou o mundo e tudo o que nele há, tudo é dele (Salmo 50:12; João 1:3; Colossenses 1: 16). Sua vida, Sr. Carvalho, pertence a Ele. Você não sabe quando, nem como vai morrer. Você só tem o direito de aceitar ou não o Salvador Jesus, fazer o bem ou não. O livre arbítrio é para todos. O Brasil não é dos brasileiros. Somos peregrinos residentes aqui, enquanto vivermos.

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Não sei julgar para dizer o que o Pr. Malafaia tinha em mente ao dizer que o Brasil é de Jesus, e o Brasil é nosso. Mas, com segurança na Palavra de Deus, digo: tudo é de Jesus, não só o mundo, mas o Universo e tudo o que neles há, mesmo você, sua família, suas posses e seus amigos são propriedades de Deus. Isto não depende da vontade humana, mas do Criador, que falando, fez todas as coisas. (Salmo 33:9). O Brasil não é do Pastor Silas Malafaia, mas “o Brasil e tudo o que nele há é de Jesus”.

A Bíblia é a Palavra de Deus, orientada por meio de revelações, sonhos, aos profetas, ou transmitida por nosso Senhor Jesus Cristo aos discípulos. Porém todos escreveram sob a inspiração do Espírito Santo. Tudo o que foi escrito nas Escrituras Sagradas, foi escrito sob a vontade de Deus, embora com a cultura e vocabulário dos homens, poliglotas ou pescadores. (2 Pedro 1:19- 21) Ela é uma bússola segura, confiável.

Não é um “monumento à derrota nem aos derrotados” como diz Carvalho, mas um monumento, um farol para instruir e corrigir (2 Timóteo 3: 16-17) os homens a fim de que sejam justos, melhores pais e esposos, sóbrios e vencedores no conflito final, quando o Senhor Jesus voltar. Enquanto os mortos Friedrich Nietzsche e Voltaire não conseguirem matar o Deus Eterno, e Ele governar o Universo, a Sua Palavra permanecerá para a eternidade. Conforme a primeira carta 1Pedro 1:23-25, a Bíblia é incorruptível e permanece para sempre.

Deus fala por si, ainda hoje, por meio de sua Escritura Sagrada. Quando alguém lê e apela pela melhora de conduta de um ouvinte, torna-se embaixador de Jesus Cristo (2 Coríntios 5:20); é a palavra divina. O Senhor Jeová é um Deus vivo, comandante da história. “O Senhor estabeleceu seu trono no céu e o seu reino domina sobre tudo.” (Salmo 103:19)

Carvalho diz “que, para falar com segurança e tranquilidade em nome de Deus, só tendo certeza de que ele não vai aparecer ou não existe,” ou seja, ao falar que é a Palavra de Deus, o pastor estará assumindo o lugar de Deus. Mas lida sua palavra, não é necessário que Ele esteja morto para ser sua palavra. Assim como, ao ler um livro ou artigo de um escritor, ainda vivo, não são as palavras do leitor, mas do escritor.

Outro ponto errôneo do referido escritor é dizer que os homossexuais (LGBTQIA +) são obsessão de quem fala em nome de Deus” e “alvo das fantasias mais raivosas e assassinas dos porta-vozes de Deus”. Não nos lance tais acusações. Você está incitando ódio contra os cristãos. Há falsos cristãos e ateus assassinos que são odiosos adversários da população LGBTQIA +.

Os verdadeiros porta-vozes de Deus expressam e praticam as ordens divinas, entre as quais amar os inimigos, motivo pelo qual não o odiamos, Sr. Carvalho. Não temos sanha contra gays, lésbicas ou trans, se quer os julgamos.

Deus é quem nos julgará a todos, inclusive ao senhor. Seguimos o que a Bíblia diz. (Deuteronômio 22:5; Romanos 1:27-28), adotamos tal prática, a menos que seja um desvirtuamento genético. Somos, contudo, opostos diametralmente a ofendê-los, feri-los e ou matá-los. Jesus nos ensina: quem se encolerizar contra seu irmão, estará sujeito a julgamento ou lhe disser louco estará sujeito ao inferno. (Mateus 5:22) Aqueles que os consideram pecadores devem orar por eles e pelos ateus, pois Jesus “veio buscar e salvar o que se havia perdido”. (Lucas 19:10) 48

Não. A Bíblia não existia antes de Jesus. O que havia era o V.T. O N.T., exceto os livros não canônicos, só foi escrito, provavelmente entre os anos 44 e 100 depois de Cristo. Deus tirou os israelitas da escravidão egípcia e levou-os à Canaã para ser uma bênção ao mundo, que veriam sua prosperidade, vigor, guiados por uma teocracia monoteísta e legislação sobre moral, higiene e saúde, muito à frente de todos os povos contemporâneos.

As promessas divinas são condicionais, e por desobediência à lei divina e servirem a outros deuses, contrariando as orientações de Deus através de seus profetas (Jeremias 37:2) foram invadidos e tornaram-se serviçais dos babilônios, persas e romanos. Só os israelitas produziram o documento, um monumento para a posteridade, a Bíblia. “Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis.” (2 Crônicas 20:20)

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