Essa semana enquanto resolvia um problema no computador de meu tio Toninho Quibao, ele lembrou de uma coisa que acabou despertando muitas recordações!
Tinha meus 13 ou 14 anos, e todo domingo por volta das 13 horas ele ia buscar meu pai pra jogar truco com amigos, era sagrado, todo domingo se reunirem para essa diversão que estreitava ainda mais os laços de amizade desse grupo.
Mas nesse domingo em especial eu almocei um pouco mais tarde, e quando ele chegou eu estava na sala vendo TV, com um “pratinho” com um “pedacinho” de frango em cima do macarrão, que ele disse parecer um nambu escondido na toca!
Dai o assunto correu para essa época, onde eles se reuniam na loja de peças dele, que já havia mudado para o endereço atual, onde antes era a sorveteria do Mesak, e começamos relembrar dos amigos que frequentavam essas rodas de truco, que muitas vezes formavam cinco mesas e ainda ficavam duplas esperando para jogar.
Eu nunca aprendi jogar truco, mas gostava de ir as vezes pra ficar passeando entre as prateleiras de peças, pois sempre tive atração por elas, principalmente os motores elétricos, chaves e interruptores, mas também gostava das provocações que eles faziam entre si, eram brincadeiras saudáveis, mas sempre tinha um que era a “vítima da vez”.
Vou tentar colocar o nome de todos, pois eram pessoas muito conhecidas e queridas, que deixaram saudades!
Augusto Assalin, Cristiano Tonin, Lito Assalin, Joao Assalin, seu Afonso Moreto, seu Amelio Ferrari, Renato Carnelos, Luiz Quibao, meu pai , tio Antônio Quibao o anfitrião, tio Vito Quibao, Serafim Albiero, o Zatti sogro de Elxo Costa, meu nono Berto Loatti, onde aos sábados á noite, meu pai, tio Toninho e Tio Vito iam jogar copas nas noites de sábado, tio João Geraldo ia algumas vezes, Tito Fazolo, Riciere Valarin, Carlos Marreto, Seu Joaquim Peres, que não jogava, mas gostava de ver o “agito”, entre outros que me fogem da memória.
O mais espirituoso da turma era o Cristiano Tonin, que pegava muito no pé do Renato Carnelos e mais ainda do Lito Assalin.
Uma coisa que não lembrava, e fui lembrado pelo tio Toninho, era lotava a Kombi e ia na sede da fazenda Santa Lídia onde vinha o José de Oliveira o “Pombinho” e o seu Luiz Cerezer.
Só me lembro quando essa “turma” ia pra sede da Fazenda São Bernardo, e algumas vezes eu os acompanhava, e de carona ia seu Alexandre “minduinzeiro” vender seus amendoins e paçoquinhas no campo.
Mas voltando ainda mais no tempo, bateu uma saudade da venda de Itapeva, e de sua sede, onde todo domingo depois de almoçar, meu pai ia jogar truco, e eu o acompanhava, pois era sagrado o Chibarro ir vender sorvetes, além dos doces que não tinham na venda do nono Loatti, como chocolates e lanche Mirabel, que ao escrever, até sinto o seu sabor, que nunca mais provei outro igual, gordo é uma coisa, começa um texto que é sobre jogo de cartas, lembranças e amizades mas começa com comida, e termina com doces!