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7 de Setembro

Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário

Na passagem da Data Magna em nossa História Pátria, estamos apresentando resumido comentário didático sobre o aqui ocorrido há 196 anos.

Cavalgando belo corcel, seguido de sua comitiva, o Príncipe Regente D. Pedro, regressando da cidade de Santos, parou ao entardecer, na colina às margens do riacho Ipiranga, desta vez, para receber das mãos dos emissários Major Antônio Ramos Cordeiro e Paulo Bregaro, vindos do Rio de Janeiro, importante missiva.

Com a saúde abalada por problema intestinal, cavalgar era penoso ao Príncipe Regente e as constantes paradas o irritavam e assim recebeu dos estafetas, volumoso relatório que os exaustos, devido a estafante viagem, lhe entregavam.

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Cansado e mal-humorado, com a fisionomia cerrada, deixando transparecer a revolta que lhe causava o relatório que: “exigências de Lisboa o rebaixavam a simples Delegado da Corte, limitando sua ação às Províncias onde exercia efetiva autoridade, rebaixando-o a funcionário comum.

O documento assinado por José Bonifácio de Andrade e Silva, então – Grão Mestre da Maçonaria- traduzindo o pensamento dessa Instituição cujo lema é Liberdade, Igualdade e Fraternidade, incentivou e exerceu grande influência para a nossa Independência. Furioso, desembainhando e elevando a espada bradou: É tempo! Estamos separados de Portugal! Independência ou Morte! Afirmação cantada no Hino da Independência, com letra de Evaristo Ferreira da Veiga e Música de D. Pedro I “Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil!”.

No dia 1º. De dezembro de 1822, com 24 anos de idade era Coroado Rei do Brasil, D. Pedro I. O que seguiu a História conta com detalhes, mas não devemos nos esquecer, que o berço da nossa liberdade é São Paulo.

Nestes 196 anos, nos quais o Brasil tem passado por muitos altos e baixos na sua vida política, bons a exemplo da Proclamação da República em 15 de Novembro de 1889, pelo Marechal Deodoro da Fonseca – não muito, como a Revolução Constitucionalista de 1932 e maus como a Intentona comunista em 1935 na Praia Vermelha–RJ e os atuais. Não obstante o que, felizmente contornadas, contando sempre com a perseverante dedicação e o amor de muitos dos seus filhos, prossegue em todos os sentidos, no objetivo de ocupar e se ombrear às grandes potências.

Com a aproximação das eleições, patriotas que somos, é nosso dever após minuciosa, detalhada pesquisa, conscientes e confiantes no candidato e seu vice, considerados aptos a tirar este país do caos em que se encontra, mereçam nosso voto! Não podemos permitir que permaneçam os desrespeitos às nossas Leis e muito menos, que estrangeiros nelas tentem se imiscuir!

Cidadania

Sobre o exposto, lembramos a todos os nossos compatriotas que há muitas maneiras de se comemorar um fato histórico: Pensar sobre ele; refletir o que ele significou, significa hoje e como para nós significará no futuro; recordar agradecidos reverenciando a memória dos que dele participando trabalharam. Brasileiros! O Brasil comemora nesta data, 196 anos de sua Emancipação Política, Econômica e Territorial, graças a D. Pedro I o Libertador, Deodoro o Proclamador da República, Benjamin Constant seu Inspirador, Rui Barbosa – Autor da 1ª. Carta Constitucional Brasileira, Floriano o Consolidador, Prudente de Moraes, 1º. Presidente Civil e muitos outros. Reflitamos sobre o que nos foi legado e o que deveremos por ele tudo fazer, sem nada exigir, inclusive oferecer em holocausto, a nossa vida em sua defesa se preciso for.

ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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