15/05/2015
24 anos de histórias eternizadas em palavras escritas
No aniversário do jornal O Semanário, funcionários relatam a experiência de participar do dia a dia de um veículo de comunicação no interior
RAFARD – Diz-se que Deus escreve certo por linhas tortas, atribuindo a ele a condição de autor, o grande autor da criação. Também nós quando escrevemos, forjando em espaço físico elementos gráficos representativos de nossas falas, damos vida eterna às palavras.
Pois bem, passados 24 anos desde a fundação, comemorados nesta sexta-feira, 15 de maio, o jornal O Semanário já imprimiu em suas páginas, além dos mais variados assuntos, uma porção de histórias. Fatos reais de cidadãos que lutam para sobreviver e “abrem” suas vidas para servir de exemplo de superação, amor e humildade. Boas ou ruins, essas histórias estão eternizadas nas coleções de livros, guardadas carinhosamente na redação deste periódico.
A história d’O Semanário não é segredo para ninguém e pode ser consultada a qualquer momento na página oficial do jornal na internet, bem como nos arquivos internos. E para não cair na monotonia, neste aniversário, ela será contada por alguns dos profissionais que participam e se dedicam diariamente para levar a você leitor, conteúdo de qualidade, fidelidade e credibilidade.
Pessoas como o designer Thiago Braggion, que nasceu em 1991, mesmo ano da fundação do jornal, e mesmo colaborando com a parte criativa e visual, arriscou escrever algumas palavras. “No dia a dia de trabalho no jornal vejo pessoas relatando à nossa equipe diversos problemas, que na maioria das vezes, são rapidamente resolvidos após o contato da redação com os órgãos responsáveis. Presencio também a felicidade de cidadãos que têm sua história contada de forma única, seja em comemoração a alguma data especial ou a alguma conquista”, destaca o jovem.
Braggion complementa que “a importância de ter um órgão de credibilidade, especialmente em Capivari e Rafard, é poder contar um pouco da história, para que ela não caia no esquecimento. São matérias que no futuro poderemos ler com nossos filhos, para mostrar assuntos do passado. Recortes de jornal que guardamos quando gostamos de determinados assuntos, além, é claro, do acervo digital.”
Para o jovem designer, se os meios de comunicação não existissem, a história não seria contada como realmente ela é. “Nossa voz soaria mais baixo. As pessoas não conseguiriam ser ouvidas por todos e de forma mais rápida. Temos que ser gratos por ter em nossa cidade um meio de comunicação que dá vez e voz para a população.”
“Sinto orgulho de trabalhar no jornal, que atende a todos sempre dando prioridade à população, sem favorecer esse ou aquele lado”, finaliza.
Nascida 13 dias após circular a primeira edição d’O Semanário, a caçulinha da equipe, Daiane Pravatta, de 23 anos, hoje é uma das responsáveis por convidar os empresários e leitores a fazerem parte da história deste periódico, seja em forma de publicidade ou assinatura para receber o jornal no conforto de sua residência ou empresa.
“Poder fazer parte da equipe do jornal O Semanário vai além da gratificação, se torna parte da minha vida, por se tratar de um jornal que se dedica tanto à população e a seus leitores, trazendo informações de confiança. Me sinto acolhida, pois confiança é essencial para o veículo chegar onde chegou”, disse Daiane.
Para a representante comercial, cada semana é uma nova história que se forma. “Uma nova experiência que alimenta de maneira saudável. Somente através da informação podemos formar opiniões, ideias e até mesmo uma cultura, desde que seja com fontes seguras”, completa.
“De modo geral, a palavra correta para descrever tantos anos de história é progresso. Afinal, é o que vem acontecendo durante esses 24 anos, graças à confiança de seus leitores. Aprendemos muito com críticas e elogios, resultando em um jornal que se renova e cresce a cada dia”, finaliza a jovem.
Coincidência ou não, a atual jornalista Laila Braghero também nasceu no mesmo ano de fundação deste semanário. Responsável por buscar a informação, apurar os fatos, reunir indícios, recompor os acontecimentos e montar a notícia.
Dotada de sensibilidade para transcrever tais fatos nas páginas d’O Semanário, ela expressa a sua experiência como gratificante. “É uma experiência diária. Há quase um ano e meio, tenho tido a oportunidade de exercer a profissão que escolhi e desempenhar as atividades que mais gosto – ouvir, fotografar e escrever, não necessariamente nesta ordem – em um veículo de comunicação de credibilidade, plural e que luta diariamente para defender sua liberdade de imprensa”, conta.
Ciente da obrigação em seguir a linha editorial do jornal, a jornalista relata a preocupação em oferecer informações de qualidade aos rafardenses, capivarianos e moradores das outras quatro cidades nas quais o impresso circula, estimulando a formação de opiniões e trazendo à tona problemas que afetam a população. “Além de contar histórias. Daquelas que nos fazem rever conceitos, valores e refletir sobre como a vida pode ser bonita e bem aproveitada: basta querer”, completa.
Reafirmando seu compromisso nesses 24 anos, Laila também deixou o seu desejo “que este periódico continue regando a vida das pessoas com bons textos, apurados, checados e escritos com muita dedicação e carinho, por mais 24 anos, ou 50, ou 100. E, que os laços com a população se fortaleçam cada vez mais, resultando em páginas respeitadas e indispensáveis para se começar a semana bem informado sobre todos os assuntos que envolvem nosso interior paulista. Parabéns!”
Com punho forte e nervos de aço, a responsável pela área administrativa e financeira da empresa, Deise Caroline Campanholi, de 27 anos, mantém a tradição dos laços familiares na árdua missão de gerir ao lado de seu noivo Túlio Darros, um meio de comunicação no interior. “Nestes 24 anos de história, iniciada por José Carlos Darros, a empresa sempre foi administrada de forma familiar, com participação da esposa, namorada, sobrinhos, irmãos e amigos. Sempre foi um ambiente de amizade, aprendizado e, acima de tudo, respeito”, relata.
A administradora também lembra dos ótimos profissionais, assim como os iniciantes, que por aqui passaram. “Eles têm orgulho de falar que um dia trabalharam com a gente. Alegria maior é a nossa em saber que muitos deles continuaram no ramo ou conquistaram seu espaço no mercado de trabalho em profissões diferentes”, conclui.
Assim caminha o impresso rafardense, ajudando a construir a história, não somente de Rafard, mas das outras quatro cidades também. Em formato standard, a versão no “bom e velho” papel está disponível na maioria das bancas da região e assim pretende permanecer, enquanto o bom jornalismo, com cobertura, edição e apuração for importante para você.
A cada edição finalizada, a sensação é a mesma de acabar uma obra de arte ou modelar uma escultura. Tudo é pesquisado, pensado, corrigido e moldado. A equipe se preocupa com cada detalhe, desde os textos e fotos até a disposição das informações na página e de como as pessoas irão recebê-las. Com o sentimento de dever cumprido, a gente brinca que a cada edição nasce um novo filho. E lá se vão 1.201!
Quero que todos se sintam abraçados nesta data, os fundadores José Carlos Darros e João Proença, os colunistas que por aqui passaram e os que contribuem atualmente, os diversos jornaleiros, funcionários e a todos que contribuíram e contribuem até hoje, direta ou indiretamente com esta trajetória, em especial os leitores e, é claro, a família.
Comemoramos, hoje, com mais uma edição, preparada carinhosamente para festejar o 24º aniversário de fundação.
Obrigado a todos!
Túlio Darros
Diretor proprietário
