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Filosofia Iluminista e a Bíblia: 1685-1815

Iluminismo foi um movimento filosófico, intelectual e político, que surgiu na Europa ocidental, principalmente na Inglaterra, França e Alemanha, nos séculos 17 e 18, e como resultado da Revolução Industrial e da Reforma Protestante, auxiliado pela revolução científica e pelo renascimento.

O iluminismo foi tido como “O século das luzes” e seus promotores como “Iluminados”. Nesse tempo houve um desenvolvimento esplendoroso das várias ciências e invenções de máquinas, que proporcionou uma confiança absoluta na capacidade do homem, elevaram-no e endeusaram sua capacidade racional.

Estavam no findar da Idade Média, do feudalismo, mas o absolutismo dos reis imperava. É atribuído ao rei Luís 14 a frase: “Je sui la loi, Je sui l’Etat, L’Etat c’est moi” – Eu sou a lei e o Estado, o Estado sou eu”, seu reinado durou 72 anos, desde os seus 5 anos.

O rei sentenciou ou inocentou réus, ao seu prazer. O clero, a nobreza e o rei eram os proprietários de tudo e viviam dos impostos pagos pelos proletários, cada vez mais sugados. (Qualquer ou total semelhança com o Brasil é mera coincidência).

A classe dos intelectuais e filósofos, apoiados pela burguesia emergente, se insurgiu contra os abusos da Igreja Católica e dos reis absolutistas. Entre eles, destacaram-se: Kant, Voltaire, Diderot, David Hume, Adam Smith, Jean Jacques Rousseau, Montesquieu.

Os iluministas escreviam e discursavam defendendo a burguesia e os proletários. Lutaram pela república e pelos três poderes (executivo, judiciário e legislativo). Tinham como alvo a democracia, a separação entre o Estado e a igreja.

Unidos à maçonaria, criaram o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, promoveram a independência e expandiram o seu movimento além dos limites europeus. Os colonos americanos liderados pelos maçons como George Washington, John Adams, George Taylor, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin, George Rea, combateram os ingleses e o monopólio do chá.

A história americana considera George Washington, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin “Pais Fundadores dos EUA”, eles têm, juntos a Abraham Lincoln, seus rostos cravados em granito, com 18m de altura, no monte Rushmore, Dakota do Sul, em sua homenagem.

Como eram maçons iluministas os EUA, receberam da França a estátua da liberdade. Libertaram os escravos, segundo o lema iluminista. Seus propósitos se estenderam pelos países americanos, inclusive o Brasil.

Divinizaram a razão, combateram a existência de Deus e da fé, desdenharam de Jesus e seus milagres. Passaram a pregar a capacidade da razão humana para acabar com as guerras, alcançar a cura para todas as moléstias e a vida eterna.

Voltaire chegou a dizer que Cristo precisou de 12 apóstolos para criar o cristianismo, enquanto ele sozinho o destruiria em um ano.Votaram um calendário para acabar com a guarda do sábado, fizeram uma procissão com uma jovem coroada como “Deusa da Razão” e a colocaram no altar da catedral de Notre Dame.

No afã de seus ideais, insuflados pela burguesia, excitaram o povo, tomaram o palácio da Bastilha e levaram a França à mais sanguinária revolução.

Guilhotinaram tantas pessoas, entre elas, o próprio rei Luís 15 e sua esposa Maria Antonieta, devido aos seus gastos exorbitantes, pessoais e para reformar o palácio de Versalhes onde se casaram, fazendo pouco da miséria e da espoliação dos pobres num tempo de miséria francesa. O rio Sena se tornou vermelho sanguinolento.

Dizendo-se inflexivelmente democráticos, tornaram-se ditadores truculentos, assassinos dos seus oponentes. Todo poder que se opõe ao governo de Deus, vai ao extremo da maldade sem alcançar o alvo propalado da paz, prosperidade, saúde e felicidade.

A história ironizou os iluminados, a casa de Voltaire tornou-se depósito de Bíblias, a Sociedade Bíblica se instalou em Paris, viram a Revolução Francesa (1789 a 1799) as Guerras Revolucionárias Francesas (1792 a 1802) as Napoleônicas (1803 a 1815), as guerras mundiais (1914 a 1918) e (1939 a 1945) e hoje, guerras Rússia X Ucrânia e Hamas X Israel, epidemias dizimaram e dizimam, ainda hoje, milhões e depois de 4 séculos, nenhum humano, apesar das tentativa, pode ser considerado eterno. Tudo contradiz os filósofos da razão.

Deus qualifica a França como Sodoma, devido à sua imoralidade, e Egito, pela perseguição às duas testemunhas (Velho e Novo Testamentos) e aos seus seguidores. (Apocalipse 11:1-14) Filósofos são amigos, mas não possuidores da sabedoria.

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